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Defesa de CR7 assume acordo,mas nega culpa em caso de estupro

Craque português é acusado de violentar americana em Las Vegas

10 out 2018 - 16h44
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A defesa do craque português, Cristiano Ronaldo, afirmou nesta quarta-feira (10) que o jogador da Juventus realizou um acordo com a norte-americana Kathryn Mayorga, suposta vítima de estupro, em 2009, para evitar uma disputa legal, mas negou que tenha sido uma admissão de culpa.

    O comunicado oficial foi revelado pelo advogado do atacante nos Estados Unidos, Peter S. Christiansen, e é uma medida para "colocar fim às acusações injuriosas" feitas contra ele, que seguiu os conselhos de seus representantes legais.

    O advogado ainda ressalta que Cristiano "nega veementemente todas as acusações constantes", em "coerência com o que tem feito nos últimos nove anos". O craque afirma que a relação sexual ocorrida com Mayorga foi "completamente consensual".

    O jogador da Velha Senhora tem sido alvo de diversas acusações de estupro. Entre elas, há o caso de Mayorga, que diz ter sido violentado por Cristiano em um hotel de Las Vegas, nos Estados Unidos, em 2009. A denúncia voltou a público depois que a revista alemã "Der Spiegel" publicou novos detalhes do suposto estupro. Segundo Christiansen, todos os documentos divulgados pela imprensa nos últimos dias "são manipulados, uma pura invenção".

    "Em 2015, dezenas de entidades, incluindo sociedades de advogados, em diferentes partes da Europa foram atacadas e viram muita informação dos seus equipamentos eletrônicos ser roubada por um criminoso cibernético", diz a nota.

    Christiansen explica que esse "hacker" pode ter tentado vender os dados, e que, agora, há meios de comunicação publicando as informações de "maneira irresponsável e completamente fabricada".

    "Embora Cristiano Ronaldo esteja acostumado a ser objeto da constante atenção dos mídia, pelo fato de ser uma pessoa extremamente conhecida, é absolutamente deplorável que certos meios de comunicação continuem a propagar e estimular uma campanha deliberada de difamação baseada em documentos digitais roubados e facilmente manipuláveis", acrescenta o comunicado.

    No processo, o português ainda é acusado de pagar US$375 mil para Mayorga em troca de seu silêncio, o que é alvo do novo processo da norte-americana, que deseja anular este acordo. O vencedor de cinco "Bola de Ouro" "manifesta plena confiança em que a verdade prevalecerá", finaliza a nota.

Ansa - Brasil   
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