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Barcelona chega a acordo com elenco para redução salarial de R$ 780 milhões

Valores não serão pagos nesta temporada, sendo diluídos ao longo dos próximos anos

29 nov 2020 - 04h11
(atualizado às 04h11)
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O Barcelona chegou a um acordo com os representantes dos jogadores do time principal e do time B para uma redução salarial no valor de 122 milhões de euros (aproximadamente 780 milhões de reais) com os jogadores nos salários fixos, além de outros 50 milhões de euros (R$ 320 milhões) nas metas variáveis. A redução se dará nesta temporada, com o dinheiro sendo pago ao longo dos próximos quatro anos, no caso dos pagamentos fixos, e três anos, no dos variáveis.

As negociações não foram fáceis, tendo ocorrido sete reuniões entre o clube e os representantes dos atletas. Contudo, nem todos os jogadores estarão no acordo: Piqué, Ter Stegen, Lenglet e De Jong já haviam aceitado uma redução salarial anteriormente, antes de Josep Maria Bartomeu renunciar à presidência do Barcelona, mas com a condição de estenderem seus vínculos com o clube por mais tempo.

A junta diretiva que assumiu o comando do clube e seguiu as negociações. "A ideia é diferir os pagamentos e chegar a um acordo que favoreça todas as partes. Não queremos tirar dinheiro de ninguém", explicou Carlos Tusquets, presidente da junta. Segundo Tusquets, o clube precisaria economizar 300 milhões de euros (R$1,9 bilhão) para se enquadrar no que previa gastar.

Inicialmente, a ideia era conseguir reduzir o salário dos atletas em 190 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão). A intenção da junta era que o que o clube economizou na temporada 2020-2021 em salários fosse pago em 10 anos. Os jogadores estavam predispostos a ajudar o clube, mas consideravam que o montante e, principalmente, os prazos eram muito grandes. Por fim, conseguiram o acordo para a redução.

Na oposição do clube, surgiram críticas ao acordo. Um pré-candidato à presidência ouvida pelo jornal El Pais afirmou que o acordo não faz sentido, já que o próximo presidente do clube terá que seguir negociando o tema. Outro ponto levantado é que não foi alcançado o valor desejado e, que portanto, o clube terá que seguir buscando outras formas de economizar dinheiro. As eleições no Barcelona estão marcadas para março de 2021.

Estadão
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