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Médico de gigante paulista pede demissão e dispara contra presidente: "Não sabe absolutamente nada de futebol"

Chefe do departamento médico afirma que desgaste interno levou ele a tomar a decisão

17 out 2025 - 17h09
(atualizado às 17h09)
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Foto: Joilson Marconne/CBF / Esporte News Mundo

O chefe do departamento médico do Corinthians, André Jorge, pediu demissão do cargo nesta sexta-feira (17). Em entrevista concedida ao Globo Esporte, o médico chegou a criticar a atual gestão, afirmando que o presidente do Timão, Osmar Stabile, não entende absolutamente nada de futebol.

O ex-coordenador médico os motivos que o levaram a pedir demissão do clube. Segundo ele, a decisão foi tomada após uma série de episódios de desgaste interno, culminando com a falta de respaldo da presidência e interferência política no departamento médico.

"Há dois meses, o presidente Osmar entrou e contratou o médico do São Paulo (Ricardo Galotti) para assumir o meu lugar. Eu pedi demissão naquele dia porque foi tudo escondido, até mesmo do Fabinho (Soldado, executivo de futebol)", relatou André.

Ele afirmou que, na ocasião, o presidente teria justificado a contratação como um pedido de um grupo político do clube.

"Ele (Stabile) disse que era um pedido do grupo político do Fran Papaiordanou. Naquela época, o presidente não aceitou a minha demissão, refez o departamento e me manteve na chefia. Mas, de lá para cá, têm acontecido algumas coisas para me minar, alguns desmandos do meu trabalho", disse.

De acordo com o ex-coordenador, a chegada de Ricardo Galotti, sem familiaridade com os processos do departamento, causou atritos.

"O cara entrou do meio para o final da temporada sem conhecer nossos processos e nossas chancelas, mas ele era o homem do presidente. Não renovaram o meu contrato, voltei a reclamar com o presidente Osmar e me responderam que o clube estava com dificuldades financeiras. Então, dei um ultimato."

O ex-dirigente contou ainda que tentou resolver a situação internamente, mas não recebeu retorno do mandatário.

"O Fabinho sempre me apoiou. Liguei hoje para o Fabinho e expliquei meus motivos. Depois, o Osmar me ligou dizendo que ia tentar me segurar. Disse que assinaria hoje meu contrato de renovação, mas é conversa fiada. Eu estou há semanas tentando falar com ele. Nunca me atendeu, nunca falou nada. O Fabinho tentou reverter, mas entreguei o cargo."

Entre as críticas mais duras, o ex-coordenador destacou a influência política dentro do CT Joaquim Grava.

"Infelizmente, atrapalha muito o nosso trabalho. Lamento muito pela parte política porque eles não pensam no clube. Falei para o presidente: 'Trabalhar no Corinthians com apoio já é difícil, agora sem apoio é impossível'."

Ele também elogiou o executivo de futebol e criticou o presidente.

"Dentro do Corinthians tem uma pessoa muito séria, que é o Fabinho. O Osmar não sabe absolutamente nada de futebol. Quem mantém o clube é o Fabinho."

Por fim, o ex-dirigente negou que sua saída tenha relação com os recentes desfalques por lesão no elenco.

"De forma alguma. O Corinthians é o clube que mais rápido recupera jogadores no Brasil. O Reverson (preparador físico) e o Bruno (fisioterapeuta) fazem um trabalho incrível. O Bruno levou mais de R$ 1 milhão em equipamento novo para o Corinthians em permuta. Tudo coisa de primeira linha que não tinha no clube."

Ele defendeu o trabalho dos profissionais do setor físico e médico, frequentemente criticados pela torcida.

"A torcida bate na preparação física, mas eles trabalham muito pelo clube, pelo elenco. Jogador parado é dinheiro no ralo."

Esporte News Mundo
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