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MP pede inquérito contra amiga de Andrés Sanchez que usou cartão do Corinthians

Mais de R$ 12 mil em móveis e eletrodomésticos foram comprados com cartão corporativo do clube em nome de Aurea Ramacciotti, que diz ter confundido cartões ao ser incumbida de mobiliar apartamento para o dirigente

26 dez 2025 - 22h10
(atualizado às 22h15)
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O promotor Cassio Conserino, que investiga o uso indevido de recursos do Corinthians, pediu a abertura de um inquérito policial para apurar possível crime de lavagem de dinheiro cometido por Aurea Ramacciotti, amiga do ex-presidente corintiano Andrés Sanchez. A movimentação no Ministério Público foi feita nesta sexta-feira, após publicação de entrevista concedida por Aurea ao site GE sobre compras feitas por ela com o cartão corporativo do clube.

Ela diz ter se oferecido para ajudar o dirigente a mobiliar um novo apartamento, por isso estava com dois cartões dele e teria usado o corporativo do clube sem querer. "Os dois cartões dele eram pretos com o nome dele. Ele não viu e eu também não prestei atenção. Só isso", disse ao GE.

Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians.
Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians.
Foto: Nilton Fukuda/Estadão / Estadão

São duas as compras com o cartão cujas notas fiscais estão no nome de Áurea. O valor total gasto por ela é de mais de R$ 12 milhões, conforme descrito na segunda denúncia protocolada por Conserino, à qual o Estadão teve acesso, no último dia 19. No documento, o promotor denuncia Andrés e o ex-gerente financeiro Roberto Gavioli por lavagem de dinheiro e crimes tributários.

A defesa de Andrés, liderada por Fernando José da Costa, manifestou "perplexidade diante da nova denúncia" e reafirmou "que demonstrará a inocência" do dirigente.

Em um dos estabelecimentos, foram comprados itens como mesas, poltrona, cadeiras e almofadas em um endereço de entrega residencial no bairro Vila Hamburguesa. A nota é do dia 8 de agosto de 2020 e totaliza R$ 7.105,89. Em outro registro, de uma compra em loja de eletrodomésticos no dia 17 de agosto do mesmo ano, o gasto total é de R$ 5.184,27.

"A ausência de nota fiscal, quer seja em seu nome, quer seja em nome do SCCP, mas em nome de terceiro não caracteriza mera apropriação indébita; mas, sim, lavagem de dinheiro à medida em que o documento fiscal serviu para dissimular a origem e propriedade dos valores empregados para as tais aquisições ou, caso fosse pessoa fictícia, para ocultar o verdadeiro destinatário do bem", diz a denúncia.

No pedido de abertura de inquérito contra Aurea, Conserino diz que o argumento da confusão com as cores dos cartões não é convincente e solicita que seja apurado se o cartão corporativo foi usado em nome dela em outras oportunidades.

Estadão
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