Jadson quer ficar no Corinthians, e ida à China pode "melar"
Antes dada como certa, a transferência do meia Jadson para o Jiangsu Sainty, da China, ainda corre o risco de não vingar. O jogador de 31 anos está com receio de se transferir para o futebol asiático e poderá permanecer no Corinthians. Agora, diretoria e representantes tentam convencer o jogador a aceitar a transferência - algo que não é desejado por Jadson, já que ele viveu sete anos na Ucrânia e não estaria interessado em atuar fora do Brasil novamente.
O Jiangsu Sainty se mostrou disposto a pagar o valor da multa rescisória - 5 milhões de euros (mais de R$ 16 milhões) - para contar logo com Jadson, que tem contrato válido até 31 de dezembro. Com 30% dos direitos econômicos do jogador, o Corinthians só pretendia liberá-lo após a disputa da Copa Libertadores da América.
Sem poder de decisão caso o Jiangsu Sainty cumpra a palavra de pagar os 5 milhões de euros, o Corinthians já havia começado a se despedir de Jadson. O meia não foi nem sequer relacionado para a partida contra o Linense, nesta quarta-feira, pelo Campeonato Paulista.
Já veterano, Jadson foi revelado pelo Atlético-PR e defendeu o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por sete lucrativas temporadas antes de o São Paulo repatriá-lo. Os valores de uma transação com o futebol chinês, portanto, poderiam não ser tão sedutores quanto a possibilidade de continuar em destaque no Corinthians, morando em seu país.
Jadson chegou ao clube do Parque São Jorge no ano passado, na negociação que levou o atacante Alexandre Pato por empréstimo ao São Paulo. Ele chamou a atenção no início de sua trajetória, porém caiu de rendimento e parou de ser utilizado por Mano Menezes.
Com Tite, Jadson iniciou 2015 como reserva e chegou a ser cotado como reforço do Flamengo. A ida do uruguaio Lodeiro ao Boca Juniors, da Argentina, deu sobrevida ao armador, hoje um dos principais jogadores do elenco corintiano.