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Ex-dirigente do Corinthians detona Augusto Melo: "Caloteiro!"

1 ago 2025 - 01h56
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Afastado da presidência do Corinthians desde maio, Augusto Melo voltou a ser alvo de acusações envolvendo sua gestão e a campanha eleitoral que o levou ao comando do clube. Em depoimento à Polícia Civil de São Paulo, o ex-diretor de futebol Rubens Gomes da Silva, o Rubão, revelou detalhes de transações financeiras e bastidores da suposta negociação com a casa de apostas Vai de Bet.

A gravação do depoimento, realizada em 9 de abril de 2025, aponta um histórico de cobranças pessoais não quitadas por parte de Melo. Rubão relatou ter custeado passagens aéreas para Europa durante a campanha presidencial do clube e vendido um carro blindado ao ex-mandatário, sem receber o valor integral. Conforme suas palavras, "o Augusto não tinha cartão de crédito, não tinha dinheiro para comprar a passagem", e completou: "até agora ele me deve R$ 13 mil. E ele fala para todo mundo que já me pagou".

Augusto Melo, ex-residente do Corinthians
Augusto Melo, ex-residente do Corinthians
Foto: Gávea News

Augusto Melo, ex-residente do Corinthians (Foto: Rodrigo Coca/Corinthians)

Além das dívidas, o ex-dirigente atribuiu a Marcelo Mariano, o Marcelinho, a responsabilidade pelo controle financeiro da campanha. Segundo ele, os gastos ultrapassaram os R$ 3 milhões, com recursos oriundos de empresas, pessoas físicas e agências ligadas a empresários do futebol. Entre os principais financiadores, Rubão citou a EMS e a empresa Magnum, ligada ao São Bernardo.

O ponto mais sensível do depoimento trata do contrato de patrocínio com a Vai de Bet. Rubens relembrou uma reunião em dezembro de 2023, quando Augusto teria anunciado o acordo como "o maior patrocínio da história do futebol brasileiro", supostamente avalizado pelo cantor Gusttavo Lima. Entretanto, logo depois surgiram dúvidas sobre a legalidade da operação.

Durante o evento de anúncio oficial, em janeiro de 2024, o setor jurídico do clube teria alertado Rubão sobre irregularidades na empresa responsável por intermediar o contrato. A comissão de 10% — considerada fora do padrão de mercado — também levantou suspeitas. Questionado, Marcelinho teria minimizado o problema: "faria a alteração" do cadastro da empresa, da qual era contador.

Apesar das ressalvas, parte do pagamento à intermediária Rede Social foi executada enquanto a diretoria estava em viagem ao Uruguai. Rubão afirma que chegou a ameaçar deixar o cargo diante do que classificou como uma manobra eticamente questionável.

Por fim, o ex-dirigente relatou a presença de um suposto "benfeitor" da campanha, identificado como Igor, que teria doado uma Range Rover a Augusto e, atualmente, estaria envolvido em negociações com jogadores e contratos comerciais do clube, além de ter emprestado valores significativos ao Corinthians.

As denúncias vieram à tona em meio às investigações conduzidas pelo Ministério Público e o Gaeco, dentro do inquérito que apura o contrato com a casa de apostas. Augusto Melo prestou depoimento às autoridades em 16 de abril, ocasião em que abordou tanto os bastidores eleitorais quanto os conflitos internos durante sua gestão.

Gávea News
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