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Citadini e Garcia se unem, e oposição ganha força em pleito

Paulo Garcia abdicou de concorrer à sucessão de Mário Gobbi Filho e anunciou que se uniu a Antônio Roque Citadini. Juntos, ambos lançarão apenas uma chapa pela presidência do Corinthians

15 jan 2015 - 17h41
(atualizado às 20h31)
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Se, pelas primeiras pesquisas extraoficiais, já era favorita a assumir a presidência do Corinthians na eleição marcada para 7 de fevereiro, depois desta quinta-feira, então, a oposição ganhou ainda mais força. Antes dividido entre Antônio Roque Citadini, Paulo Garcia e Ilmar Schiavenato, o grupo de opositores ficou mais “compacto” nesta tarde. Em um restaurante localizado próximo à Avenida Paulista, Paulo Garcia abdicou de concorrer à sucessão de Mário Gobbi Filho e anunciou que se uniu a Citadini. Juntos - mas encabeçados pelo ex-vice-presidente alvinegro -, ambos lançarão apenas uma chapa pela presidência do Corinthians. O eleito ficará no cargo pelo triênio 2015/16/17.

<p>Paulo Garcia era um dos candidatos à presidência do Corinthians</p>
Paulo Garcia era um dos candidatos à presidência do Corinthians
Foto: Djalma Vassão / Gazeta Press

"Estamos unindo a oposição em prol do Corinthians. Para vencermos a eleição, alguém tinha que abrir mão de tudo isto", disse Paulo Garcia, que será presidente do Conselho Deliberativo caso a oposição se eleja. Citadini concorre à presidência do clube. "Hoje, esse pessoal que está lá nos deixa muito aborrecidos pela situação do clube. Vai ser uma união para ganhar e por isso que está sendo feita", acrescentou Garcia.

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A decisão surge como uma verdadeira bomba nos bastidores alvinegros. Paulo Garcia, que fracassou ao tentar se eleger presidente do Corinthians nos últimos quatro pleitos, era considerado o favorito a ganhar a eleição de 2015. Roberto de Andrade, da situação, vinha logo atrás, seguido por Citadini. O vice-presidente corintiano de 2001 a 2004, porém, acreditava que, separada em dois grandes grupos, a oposição não conseguiria se eleger. Assim, depois de dias de conversa, convenceu Paulo Garcia a unir forças e brigar pela eleição com apenas uma chapa.

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"Normalmente, vemos na política uma briga por cargos e vantagens. Mas, com um grande gesto de fraternidade, o Paulo Garcia se dispôs a ficar como presidente do Conselho Deliberativo. Foi um gesto de grandeza", elogiou Citadini. "Temos uma dura crise financeira no clube. Problemas generalizados, que precisam ser solucionados em um clube grande e forte como o Corinthians".

Agora, então, o pleito alvinegro deve ficar, de fato, polarizado entre situação e oposição - Ilmar Schievenato, também opositor, representa a terceira e menor força. Ex-diretor de futebol, Roberto de Andrade é o candidato apoiado por Andrés Sanchez, que presidiu o clube entre 2007 e 2012 e elegeu o sucessor, Mário Gobbi Filho, há três anos.

Conselheiros que eram aliados aos dois últimos mandatários, porém, já não mostram mais tanta confiança na candidatura de Andrade. Havia dúvida sobre apoiar Citadini ou Paulo García. Agora, não há mais. A oposição está mais forte do que nunca.

Fonte: Terra
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