Copa do Mundo de 2026: A despedida das lendas do futebol
A Copa do Mundo de 2026 não será apenas a primeira a acontecer em três países Estados Unidos, Canadá e México mas também ficará marcada como a mais emocional e nostálgica de todas.
Jogadores que dominaram estádios e corações ao redor do mundo estarão se despedindo dos gramados mais importantes do planeta. Será o último capítulo de uma geração que encantou o futebol com talento, raça e história.
A Colômbia dará adeus a James Rodríguez, o camisa 10 mágico que brilhou intensamente na Copa de 2014 e foi artilheiro daquele torneio com gols que ainda estão na memória de todos. Ao seu lado, talvez vejamos também a despedida de Radamel Falcao, o "Tigre", símbolo de uma geração colombiana marcada por garra e superação, mesmo com lesões que tentaram atrapalhar seu legado.
O México, apaixonado por sua seleção, verá o último voo de Guillermo "Memo" Ochoa, o goleiro que virou lenda por suas atuações memoráveis em Copas do Mundo, fechando o gol contra gigantes e se tornando símbolo de esperança para os torcedores mexicanos.
A Inglaterra terá sua última campanha com Harry Kane, o maior artilheiro da história da seleção. Um líder em campo, técnico, frio e letal, que carregou o peso de um país com sede de títulos nos ombros, sempre com dignidade.
A Bélgica, que viveu sua "geração dourada" nos últimos anos, verá o fim do ciclo de Kevin De Bruyne, o cérebro da equipe, maestro do meio-campo, referência técnica e tática, que encantou o mundo com sua visão de jogo única.
Na Holanda, será o adeus de Virgil van Dijk, zagueiro que mudou o padrão de liderança e segurança defensiva. Forte, elegante e respeitado, Van Dijk foi uma muralha tanto no Liverpool quanto na seleção laranja.
Robert Lewandowski, da Polônia, também pode estar diante de sua última Copa. Um dos maiores artilheiros do futebol mundial, colecionador de títulos na Bundesliga e na Europa, que sempre carregou sua seleção com orgulho e profissionalismo exemplar.
E a Croácia, que nos últimos anos virou potência surpreendente, se despedirá de Luka Modrić — o maestro. Vencedor da Bola de Ouro em 2018, vice-campeão do mundo e capitão de uma geração que elevou um pequeno país à elite do futebol. Modrić, com sua elegância, resistência e inteligência tática, redefiniu o papel do meio-campista moderno. Sua despedida será silenciosa, mas profundamente sentida por todos que amam o futebol bem jogado.
E o Brasil? O Brasil verá o adeus de Neymar Jr., o menino prodígio de 2010 que se tornou o maior artilheiro da história da Seleção Brasileira. Neymar viveu altos e baixos, brilhou com dribles, gols e assistências, e foi protagonista da geração pós-Ronaldo e Ronaldinho. Seu talento encantou o mundo, mesmo em meio a lesões e pressões gigantescas. A despedida de Neymar em 2026 será mais do que simbólica — será emocional. Ele é o último elo vivo entre o Brasil do passado e o futebol do futuro.
Mas nenhuma despedida será tão simbólica quanto as de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.
Messi, o gênio argentino que levou seu país à glória em 2022, finalmente conquistando o mundo com um título que coroou sua carreira inigualável. Um artista dos gramados, dono de dribles, gols e assistências que desafiam a lógica.
Cristiano Ronaldo, o fenômeno português, símbolo de força, disciplina e ambição. O maior artilheiro da história do futebol internacional, recordista absoluto, um exemplo de longevidade e consistência.
Juntos, Messi e Cristiano marcaram uma era irrepetível, dividiram torcidas, disputaram prêmios, reinventaram o futebol moderno. Em 2026, ambos se despedem dos palcos que os tornaram imortais.
Uma geração que marcou época
Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo, De Bruyne, Kane, Van Dijk, James, Lewandowski, Ochoa, Falcao… Todos eles viverão seu último Mundial em 2026. Cada um, à sua maneira, marcou o futebol com talento, emoção e história. Foram rivais, ídolos, heróis — e agora, serão lembranças eternas.
Os torcedores ainda não se deram conta: a Copa do Mundo de 2026 será uma despedida coletiva. Um adeus às lendas que nos ensinaram a amar o futebol.