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Comitê italiano critica boicote dos EUA aos Jogos de Pequim

Coni disse que não deveria haver 'exploração política' das Olimpíadas

7 dez 2021 - 11h57
(atualizado às 12h03)
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O presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, criticou nesta terça-feira (7) a decisão dos Estados Unidos de boicotar diplomaticamente as Olimpíadas de Inverno de 2022, em Pequim, na China.

Giovanni Malagò, presidente do Coni, durante um evento em Roma
Giovanni Malagò, presidente do Coni, durante um evento em Roma
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Como não afetará os atletas olímpicos americanos, o boicote diplomático dos Estados Unidos tem mais caráter simbólico do que prático. Com a decisão, o país não enviará nenhum representante do governo para as cerimônias de abertura e de encerramento do megaevento esportivo.

"Thomas Bach já nos disse que não deveria haver nenhuma exploração dos Jogos Olímpicos e aderimos essa abordagem. Há uma nação neste momento de pandemia que está salvaguardando o nosso mundo esportivo assumindo todos os encargos. Existem alguns Jogos que vão além do mundo esportivo que represento", declarou Malagò em um evento em Roma.

O boicote diplomático dos Estados Unidos acrescentou mais um ingrediente na crescente tensão entre as duas maiores potências do planeta. Os Jogos Olímpicos de Inverno estão previstos para começar em fevereiro de 2022.

Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, comentou hoje (7) que os norte-americanos vão "pagar" por isso e deveriam "parar de politizar o esporte e de interferir com palavras e ações contra as Olimpíadas de Pequim". .

Ansa - Brasil   
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