Os Estados Unidos precisaram de dois gols de pênalti de Megan Rapinoe, um deles em marcação confirmada de forma controversa após revisão do árbitro de vídeo (VAR), para vencer a Espanha por 2 x 1 nesta segunda-feira e avançar para as quartas de final da Copa do Mundo de futebol feminino, quando enfrentarão a anfitriã França.
A penalidade da vitória, a 15 minutos do final do jogo, foi alvo de muito debate, mas Rapinoe a converteu, depois de ter marcado também de pênalti no primeiro tempo, mas visto Jennifer Hermoso empatar a partida ainda na etapa inicial.
Após passearem na fase de grupos, as norte-americanas, atuais campeãs mundiais, mostraram falta de inspiração e sofreram um gol pela primeira vez no torneio nesta partida, disputada no estádio Auguste-Delaune.
Bastaram sete minutos para que os EUA saíssem na frente, com Rapinoe convertendo o pênalti após Tobin Heath ter sido derrubada na área.
Dois minutos depois, porém, a goleira norte-americana Alyssa Naeher falhou e Hermoso igualou o marcador com um belo toque por cobertura.
Apesar da pressão norte-americana, a Espanha se segurou, com suas zagueiras fazendo um bom trabalho para conter Alex Morgan e os EUA parando na falta de criatividade ofensiva.
A salvação das atuais campeãs veio já no final do jogo, quando Rose Lavelle caiu na área após leve contato de Virginia Torrecilla, levando a árbitra Katalin Kulcsar a marcar pênalti, confirmado pelo VAR para frustração espanhola. Rapinoe converteu novamente e garantiu a classificação norte-americana.
Agora, os EUA disputam um lugar nas semifinais com a França, que garantiu sua classificação para as quartas no domingo, com uma vitória por 2 x 1 sobre o Brasil na prorrogação.
