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Roberto Assaf: Flamengo chegou perto

O time carioca perdeu nos pênaltis. Assim, na realidade, atualmente é o segundo do mundo. Não é fácil superar um adversário como o PSG

17 dez 2025 - 19h01
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Safonov  defende quatro pênaltis nas cobranças decisivas. PSG campeão.
Safonov defende quatro pênaltis nas cobranças decisivas. PSG campeão.
Foto: L. Valroff / PSG / Jogada10

Não há muito o que criticar. Dizer apenas que o Flamengo padeceu de maior ousadia, em determinados momentos. Mesmo diante de um adversário muito forte, bem treinado, de passes medidos, de defesa consistente, enfim, de campeão da Europa. Nps 120minutos, 1 a 1.  Mas o Flamengo foi, na prática, um desastre nos pênaltis, e perdeu por 2 a 1 nas cobranças. O goleiro russo Matvei Safonov foi o herói do PSG. O  time carioca chegou perto. É, na realidade, atualmente, o segundo do mundo. Não é fácil superar um adversário como esse. Mas o Flamengo é campeão carioca, brasileiro e sul-americano num ano só.

O Flamengo começou aceitando o domínio do PSG, que tocava a bola sem problemas, envolvendo o time carioca, e escapou de sair em desvantagem logo aos oito minutos, quando levou um gol de Fabian Ruiz, mas o árbitro marcou corretamente o escanteio, pois Rossi repôs a bola atrasada fora de campo. O Rubro-Negro foi ao ataque pela primeira vez aos 14, em chute longo de Pulgar, para defesa de Safonov. Mas a equipe francesa continuou propondo o jogo. Jorginho e Alex Sandro receberam cartões amarelos. Seria necessário, ao Flamengo, aguardar um pouco provável erro do adversário, ou surpreender em contra-ataque rápido. Mas era sobretudo uma partida lenta, na qual os times mostravam poucas opções para superar as defesas.

Safonov  defende quatro pênaltis nas cobranças decisivas. PSG campeão.
Safonov defende quatro pênaltis nas cobranças decisivas. PSG campeão.
Foto: L. Valroff / PSG / Jogada10

Gols  e decisão nos pênaltis. PSG supera o Flamengo

Aos 38, Mayulu, que acaba de substituir Lee Kang-in, bateu cruzado, e Rossi falhou, soltando nos pés de Kvaratskhelia, que só tocou para dentro: 1 a 0. Aos 41, Pulgar cabeceou livre, para fora, quando poderia ter até empatado. O PSG também recebeu duas advertências, Fabia Ruiz e Vitinha, mas é fato que o placar, até ali, era justo. O Rubro-Negro precisava fazer mudanças para tornar o time mais agressivo, notadamente na postura do ataque, que não conseguia criar. Algo próximo do que fez contra o Chelsea, no Mundial, em junho, que o levou à virada de 3 a 1.

Mas a equipe francesa prosseguiu mandando no jogo, pois o Flamengo não mexeu, e parecia preso, até que Filipe Luis, enfim, trocou Carrascal por Pedro, abrindo Bruno Henrique na esquerda. No minuto seguinte, Arrascaeta sofreu pênalti de Marquinhos, e Jorginho tirou Safonov da foto, empatando: 1 a 1. Curiosamente, Luis Enrique sacou Mayulu e pôs Barcola.

O PSG, no entanto, está com a bola. E o panorama não muda. Aos 29, o Flamengo lança três: La Cruz, Saúl e Éverton Cebolinha, o que é uma tentativa de mexer com o esquema. O time francês ameaça, mas o Flamengo, timidamente, também. Luiz Araújo substituiu Bruno Henrique. E a equipe carioca busca variáveis na frente. E se o primeiro tempo teve um placar justo, o segundo, igualmente, levando à prorrogação.

Na realidade, a partida tomou um rumo indefinido, pois já não há um predomínio absoluto. O cansaço já é grande. É preciso driblar o adversário e o esgotamento geral. Ao Flamengo, mais retraído, resta o milagre do contra-ataque perfeito. Que não ocorreu. Vamos aos pênaltis. O Flamengo errou três dos quatro cobrados. Faltou um pouco mais de atenção. Os caras são profissionais demais. O PSG é o campeão.

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Jogada10
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