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Chefe da federação francesa pede que árbitros não parem jogos por cantos homofóbicos

10 set 2019 - 11h41
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O presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noel Le Graet, disse que não quer que os árbitros parem os jogos em caso de cantos homofóbicos, apesar das novas regras adotadas pela entidade nesta temporada que permitem tais interrupções.

Presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noel Le Graet
03/09/2017
REUTERS/Fred Lancelot
Presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noel Le Graet 03/09/2017 REUTERS/Fred Lancelot
Foto: Reuters

"Eu não pararia os jogos -- totalmente contra isso", disse Le Graet à rádio francesa France Info, nesta terça-feira.

Indagado se os árbitros atenderão seu pedido nas partidas deste final de semana, ele respondeu: "Assim espero".

"Não deixaremos que aconteçam mais (cartazes e cantos homofóbicos). Mas parar um jogo? Não".

Várias partidas do Campeonato Francês foram interrompidas brevemente por árbitros nesta temporada por causa de cantos homofóbicos nas arquibancadas, de acordo com as novas regras introduzidas pela FFF.

O presidente da federação não tem autoridade para instruir os árbitros a ignorarem as novas regras.

As medidas foram apoiadas publicamente pela ministra dos Esportes, Roxana Maracineanu, que na semana passada disse ter ficado "aturdida" com comentários anteriores de Le Graet nos quais este disse que "partidas demais" foram interrompidas por causa de incidentes de homofobia.

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