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Tite vê amadurecimento, mas Neymar sofre com fama de cai-cai

Treinador da Seleção Brasileira foi criticado por ter escolhido o camisa 10 como capitão

8 set 2018 - 12h07
(atualizado às 12h23)
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Tite foi muito criticado por ter escolhido Neymar para ser o capitão da Seleção Brasileira após o fim do rodízio da braçadeira. Não é a primeira vez que o camisa 10 recebeu a responsabilidade, em 2016 inclusive chegou a pedir para não ser mais capitão, mas o atual comandante e o próprio jogador garantem que houve um amadurecimento para tal decisão.

Nessa sexta-feira (7), em sua reestreia no posto, Neymar teve uma amostra do quão impactante foi seu desempenho na Copa do Mundo, sobretudo a dimensão que suas simulações atingiram.

Aos 21 minutos de jogo, o lateral direito norte-americano DeAndre Yedlin cometeu a primeira e única falta sofrida pelo atacante brasileiro durante o confronto em Nova Jersey. Ao ser repreendido pelo árbitro mexicano, Yedlin emendou: "Você viu a Copa do Mundo, né?".

Neymar foi o capitão da Seleção Brasileira na vitória sobre os Estados Unidos
Neymar foi o capitão da Seleção Brasileira na vitória sobre os Estados Unidos
Foto: Igor Castro / Agência I7 / Estadão

No mais, até mesmo pelo caráter amistoso e pela fragilidade do adversário, Neymar não teve uma atuação brilhante. Longe disso. Marcou um gol de pênalti, desperdiçou uma grande oportunidade em enfiada de Douglas Costa e novamente abusou em alguns momentos das jogadas individuais, a maioria sem sucesso. Nada de reclamações ou cartão.

"Vocês vão estar com os olhos voltados a ele. Eu quero falar pouco, mas ser cumplice com o comportamento dele, sem tirar dele a audácia, o drible, a finta no último terço, não só dele, de todos os brasileiros da posição. Eu não vou tirar. Seu comportamento e atitude vão falar por si só, e vocês vão ter a condição de acompanhar", falou Tite, apostando suas fichas de que Neymar saberá evoluir diante desse novo cenário.

"Neymar é uma liderança técnica. Se pegar toda carreira, os quatro últimos anos, para mim ele é top 3, e com 26 anos. Mais que falar é o comportamento dentro do campo. Não adianta ficar falando. Daqui a pouco eles vão bater, vão falar que ele se jogou, mas vão dar porrada. O comportamento é o que vai dizer", garantiu o treinador.

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