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Acusado de assédio, Rogério Caboclo é suspenso da presidência da CBF até março de 2023

29 set 2021 - 18h11
(atualizado às 18h23)
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Acusado de assédio sexual e moral, Rogério Caboclo está suspenso da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) até março de 2023. A decisão, unânime, foi tomada em Assembleia Geral pela entidade sediada no Rio de Janeiro na tarde desta quarta-feira.

Após analisar o caso, denunciado por uma funcionária da CBF, a Comissão de Ética sugeriu a suspensão de Caboclo por 21 meses. Reunidos na Assembleia Geral, os representantes das 27 federações estaduais concordaram com o período de punição ao dirigente.

O vice Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da Federação Baiana de Futebol (FBF), comandará a CBF durante o período de afastamento. No último mês de agosto, ele foi escolhido pelo Conselho de Administração para substituir o Coronel Nunes, que assumiu antes por ser o vice mais velho.

"A assembleia decidiu com a responsabilidade que um caso dessa gravidade exige, dando a resposta aguardada por todos que integram o futebol e a sociedade brasileira. Devemos coibir com veemência qualquer tipo de discriminação ou de assédio", disse Rodrigues, que presidiu a FBF por quase 20 anos.

Acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária da CBF, Rogério Caboclo nega todas as denúncias. A Comissão de Ética da entidade ainda analisa mais dois casos envolvendo o dirigente, investigado também pelo Ministério Público do Trabalho. Com mandato até abril de 2023, ele pode nem retomar a presidência.

"Agora, devemos prosseguir no trabalho de união entre a CBF, federações e clubes para fortalecer cada vez mais o desenvolvimento do futebol brasileiro, seja com as competições, seja com a Seleção Brasileira", pregou Rodrigues após a Assembleia Geral.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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