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Bragantino pode ser 4º clube da Red Bull a figurar na elite de seu país

Marca de energéticos conta com outros três clubes fora do Brasil: Salzburg, da Áustria, Leipzig, da Alemanha, e New York, dos EUA

11 out 2019 - 04h41
(atualizado em 7/11/2019 às 15h01)
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O Bragantino está muito próximo de ser o quarto time de futebol da Red Bull a figurar na 1.ª Divisão nacional nos países onde a empresa possui clubes - a equipe lidera da Série B do Brasileiro, com 54 pontos, 13 a mais do que o quinto colocado, o Paraná. O feito o colocaria ao lado de outros três times da companhia: o austríaco RB Salzburg, terceiro maior campeão do país que disputa a fase de grupo da Liga dos Campeões após 24 anos; o alemão RB Leipzig, terceiro colocado da última edição da Bundesliga, que também está presente nesta edição da Liga dos Campeões; e o americano New York RB, que já contou com estrelas como o francês Thierry Henry, carrasco da seleção brasileira na Copa de 2006.

Muito antes de chegar a Bragança Paulista, a marca de energéticos iniciou sua participação no futebol brasileiro por meio do Red Bull Brasil, que foi fundado na cidade de Jarinu, interior de São Paulo, em novembro de 2007. Dois anos depois de sua inauguração, o clube venceu a 4.ª Divisão paulista e, em 2014, foi vice-campeão da Série A-2, chegando à 1.ª Divisão de futebol no Estado. No Paulistão de 2015, o RB Brasil conseguiu o surpreendente sexto lugar, melhor colocação de sua história.

Jogadores do Bragantino comemoram gol em vitória contra o Londrina
Jogadores do Bragantino comemoram gol em vitória contra o Londrina
Foto: Twitter / @BragantinoReal / Estadão

Em março deste ano, a Red Bull fechou acordo com o Bragantino, tradicional clube do estado, e passou a estampar seus emblemáticos touros na Série B do Brasileirão. "Ao contrário do que muitos pensam, com a nova fase, o RB Brasil não acabou. Estamos em via de definir um cenário para ele no próximo ano, mas não existiu junção com o Bragantino. São dois clubes diferentes e a intenção da marca é continuar investindo em ambos, ainda que de diferentes formas", destaca o CEO de futebol da Red Bull na América Latina, Thiago Scuro.

Em boa fase, o clube de Bragança Paulista tem fortes chances de acesso à Série A do Campeonato Brasileiro do ano que vem. O grande desafio, caso título e classificação se concretizem, é se manter na elite. "Estou muito satisfeito pelos resultados que estamos conseguindo. Ao meu ver, é um projeto extremamente sustentável; com a cidade, a torcida e os funcionários envolvidos. O sucesso é fruto da simbiose entre todos", destaca o CEO.

Times de futebol da Red Bull pelo mundo

Considerado o clube mais bem sucedido da marca, o Salzburg, fundado em 1933 na Áustria, firmou parceria com a Red Bull em 2015. Terceiro maior vencedor da liga austríaca, com 14 títulos, o clube não perde o posto de campeão nacional desde 2014. Com seis títulos consecutivos, o Salzburg retornou à fase de grupos da Liga dos Campeões depois de 24 anos.

Também presente na liga de clubes mais famosa do mundo, a trajetória do RB Leipzig, antigo SSV Markranstädt, começou em 2009 na Alemanha. Desde então, foram dois títulos, da 5.ª e 4.ª Divisões, em um intervalo de três temporadas; um acesso para a 2.ª Divisão em 2014; e um vice-campeonato da Bundesliga II, que conferiu a promoção à elite na temporada 2015/2016. Em 2016/2017, o RB Leipzig beliscou o vice-campeonato e se classificou para a Liga dos Campeões. Em 2018/2019, o clube ficou em terceiro e, mais uma vez, estará na Liga dos Campeões.

Segundo time mais antigo da marca, o New York Red Bulls começou como MetroStars, um dos pioneiros da Major League Soccer (MLS) que foi fundada em 1994. Treinado brevemente por Carlos Alberto Parreira em 1997, o time de Nova York passou a ser associado à marca de energéticos em 2006, período em que o francês Djorkaeff era o craque do time e MVP da liga. Em 2010, o clube contratou Thierry Henry diretamente do Barcelona, o que ficou marcado como sua principal contratação. Ainda com todo alarde, o melhor resultado da equipe em 23 participações na MLS foi um vice-campeonato em 2008.

"Contar com outros clubes sob o mesmo guarda-chuvas é uma condição bastante especial e quase única no mercado. Há a possibilidade não só de estudar e fazer imersão em outros lugares, como também de trocar informações, conhecimentos e ideias. Cada clube tem a sua independência, identidade e respeito à cultura do país em que está inserido, evidentemente, mas a troca contribui bastante para nós", pondera Scuro.

Estadão
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