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Botafogo tem histórico de vitórias polêmicas no STJD

12 jun 2019 - 12h16
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O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai decidir na terça-feira (18) se anula ou não o jogo em que o Botafogo perdeu para o Palmeiras por 1 a 0, em Brasília, pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para o clube paulista e vários analistas de futebol, o resultado da partida tem de ser confirmado pelo STJD. Mas, não custa lembrar, já faz vários anos que o Botafogo é praticamente imbatível nos tribunais esportivos.

O pedido de anulação partiu do clube carioca, em razão de um suposto erro do árbitro Paulo Roberto Alves Júnior, quando teria marcado pênalti a favor do Palmeiras após orientação do VAR (árbitro de vídeo), num instante em que o jogo já havia sido reiniciado, na sequência do lance duvidoso. Essa é exatamente a queixa do Botafogo.

Botafogo promete lutar para anular jogo com o Palmeiras
Botafogo promete lutar para anular jogo com o Palmeiras
Foto: Vitor Silva/Divulgação / Estadão Conteúdo

É comum o Alvinegro do Rio obter grandes resultados no STJD, onde chegou a ter na década passada quatro de seus torcedores entre os oito auditores, até então, do Pleno do tribunal - hoje a representação é mais equilibrada, com nove nomes de Estados diferentes - Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Confira abaixo três exemplos:

  • Em 1999, após ser derrotado pelo São Paulo por 6 a 1, o Botafogo entrou com recurso no STJD contra a escalação de Sandro Hiroshi pelo Tricolor – o atleta estaria irregular. Numa sessão tensa e tumultuada, no Rio, o Pleno do STJD deu ganho de causa ao Botafogo, que passou com uma canetada a ser o vitorioso do clássico (1 a 0). Com isso, o time se livrou do rebaixamento no Brasileiro.
  • Anos mais tarde, em 2007, o atacante Dodô, então no Botafogo, foi absolvido de uma suspensão por doping numa outra votação marcada pela simpatia do tribunal ao clube carioca. No Pleno do STJD, o Alvinegro ganhou por 5 a 3, com três votos a favor de auditores botafoguenses – Francisco Müssnich, José Mauro do Couto e Paulo Valed Perry. Na oportunidade, o Botafogo lutava pela liderança do Brasileiro e Dodô era o seu principal jogador.
  • Uma nova façanha botafoguense nos tribunais esportivos se deu em abril de 2010. O atacante Jobson, flagrado duas vezes pela Comissão de Dopagem da CBF no ano anterior, em partidas nas quais defendeu o Botafogo, teve sua pena de suspensão de dois anos reduzida para seis meses. No Pleno do STJD, um dos discursos mais eloquentes para a redução do período de punição foi do auditor José Mauro do Couto.
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