All-Star Game reúne R$ 525 mi de salários anuais em quadra
Principal evento comemorativo do basquete mundial, o All-Star Game promoverá pela 60ª vez o duelo entre os melhores jogadores da Conferência Oeste e os principais do Leste. Apesar de mais "fria" em relação às décadas anteriores, a disputa entre as equipes ainda existe em diversos aspectos, inclusive nos valores dos astros que estarão em quadra no próximo domingo, no Amway Center, em Orlando, às 21h30 (de Brasília).
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Se por um lado está em desvantagem nos confrontos diretos, por 36 a 24, a Conferência Oeste vence a rival quando o assunto é quem possui os jogadores com maiores rendimentos. Se somados os salários por temporada (período de um ano) de todos os atletas, o time que será comandado por Scott Brooks, técnico do Oklahoma City Thunder, recebe US$ 156 milhões (cerca de R$ 266 milhões). Já o elenco que será comandado por Tom Thibodeau, do Chicago Bulls, ganha aproximadamente US$ 152 milhões de (R$ 259 milhões).
Grande parte do valor estimado da Conferência Oeste está concentrado no ala-armador Kobe Bryant, do Los Angeles Lakers. Um dos maiores jogadores do basquete mundial, Kobe receberá US$ 25 milhões (R$ 42,5 milhões) apenas na temporada 2011/2012, fator que o credencia como o atleta mais bem pago da NBA.
Dos jogadores selecionados para o All-Star Game, Dirk Nowitzki, do atual campeão Dallas Mavericks, figura como o segundo mais caro. O ala-pivô alemão embolsará US$ 19 milhões (R$ 32,5 milhões) até o fim da atual temporada. Kevin Durant (US$ 16,5 milhões), Chris Paul (US$ 16,5 milhões) e Tony Parker (US$ 12,5 milhões) completam a lista dos mais bem pagos do Oeste.
Na Conferência Leste, a questão salarial é mais equilibrada. O ala Carmelo Anthony, do New York Knicks, lidera com a quantia de US$ 18,5 milhões (R$ 31,5 milhões). Joe Johnson, ala do Atlanta Hawks, vem logo em seguida com US$ 18 milhões. Um dos principais jogadores dos últimos anos, o ala LeBron James, do Miami Heat, é apenas o quarto mais bem pago no time do Leste. O ala receberá cerca de US$ 16 milhões por esta temporada.
A quantia que beira R$ 525 milhões investidos apenas nos salários dos astros e a competitividade da liga fazem com que algumas franquias pressionem seus atletas a não se esforçarem tanto durante o jogo comemorativo. Porém, a questão tem causado polêmica entre os torcedores que gostariam de acompanhar uma partida mais disputada.
A expectativa é de que o desejo dos fãs seja realizado e o All-Star Game tenha mais intensidade nesta temporada, atitude que seria vista como uma forma da NBA "recuperar" prestígio e fãs após os prejuízos causados pelo locaute. Para quem não lembra, o desentendimento teve como principal ponto de discordância a divisão de lucros entre proprietários e jogadores.
Os "bons e baratos" do All-Star Game
Um fato que chama atenção nos elencos que disputam o All-Star Game no próximo domingo é o salário menor de jogadores que estão em ascensão na liga. Conhecido por suas enterradas e explosão física, Blake Griffin, ala-pivô do Los Angeles Clippers, recebe "apenas" US$ 5,8 milhões (cerca de R$ 10 milhões) em salários na temporada.
Outro destaque, o ala-pivô Kevin Love, do Minnesota Timberwolves ganha US$ 4,6 milhões (aproximadamente R$ 8 milhões) por esta temporada. Porém, a renovação acertada no começo do ano, renderá ao jogador US$ 60 milhões nos quatro anos seguintes.
MVP (Jogador mais valioso) da NBA na última temporada, o armador Derrick Rose, do Chicago Bulls, tem uma quantia de US$ 7 milhões (R$ 12 milhões) para receber, panorama que deve mudar na próxima renovação do jogador.