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MotoGP: Diogo Moreira deve assinar com Honda e estrear na categoria rainha em 2026

Brasileiro de 21 anos terá contrato de longo prazo e status de piloto de fábrica, substituindo Somkiat Chantra na equipe LCR

19 ago 2025 - 13h09
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Diogo Moreira comemora vitória no GP da Áustria de 2025, resultado que reforçou sua candidatura ao título da Moto2
Diogo Moreira comemora vitória no GP da Áustria de 2025, resultado que reforçou sua candidatura ao título da Moto2
Foto: MotoGP / Reprodução

De acordo com informações apuradas pelo Autosport, Diogo Moreira está próximo de garantir sua vaga na MotoGP a partir de 2026, correndo pela equipe LCR Honda. O brasileiro de 21 anos, atualmente candidato ao título da Moto2 com a Italtrans, finaliza os detalhes de um contrato de longo prazo que lhe dará status de piloto de fábrica. O anúncio oficial deve ocorrer nos próximos dias, provavelmente já no Grande Prêmio da Hungria, neste fim de semana.

Ainda segundo o Autosport, a chegada de Moreira representará a saída de Somkiat Chantra, que não conseguiu se firmar em sua temporada de estreia na categoria e segue afastado por lesão. Com a mudança, também deve chegar ao fim o patrocínio da petrolífera japonesa Idemitsu à equipe de Lucio Cecchinello, encerrando uma parceria histórica que ligava a LCR ao mercado asiático.

O ingresso do paulista no grid marca o retorno de um brasileiro à MotoGP após quase duas décadas, desde a aposentadoria de Alex Barros em 2007. Apesar disso, Moreira nega que sua nacionalidade tenha sido determinante para a escolha da Honda.

“Se eu subir para a MotoGP, é porque estou tendo bom desempenho; [minha nacionalidade] não importa. Vai ser porque eu giro o acelerador, não por causa da bandeira [do Brasil]”, afirmou após vencer o GP da Áustria, sua segunda conquista na Moto2 em 2025.

Segundo a publicação, a decisão da Honda ocorreu após disputa com a Yamaha, que planejava colocar o piloto em sua equipe satélite Pramac ao lado de Toprak Razgatlioglu. A virada aconteceu quando a Honda apresentou uma proposta de três anos, na qual 2026 será considerado um período de adaptação antes da introdução do novo regulamento técnico em 2027, quando as motos passarão de 1000cc para 850cc.

A contratação é considerada estratégica pela Honda. No aspecto esportivo, Moreira ocupa a vice-liderança da Moto2, 35 pontos atrás de Manuel Gonzalez, e mostra regularidade na disputa pelo título. Já no lado promocional, o retorno da MotoGP ao Brasil em 2026 reforça o interesse da marca em apostar em um piloto local. Desde a aposentadoria de Alex Barros, em 2007, apenas um sul-americano esteve no grid da categoria: o colombiano Yonny Hernández, entre 2012 e 2016.

O acerto de Moreira, ainda de acordo com o Autosport, também deve impactar outras negociações no mercado. Jack Miller, por exemplo, agora aparece mais próximo de renovar com a Yamaha e permanecer na Pramac em 2026. Com isso, a Honda aposta suas fichas no talento brasileiro como peça-chave para a reconstrução de seu projeto na MotoGP.

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