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Williams FW46: para não dar errado, fazendo o básico

A versão definitiva do Williams FW46 veio à pista no Bahrein e mostrou ser bem convencional, que funcione bem. É tudo que a Williams precisa

21 fev 2024 - 13h00
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Resumo
Williams revelou suas novas cores para 2021 em um evento em Nova Iorque (EUA). A frente do carro é muito inspirada em Aston Martin de 2022 e o FW46 mostrou ainda reentrancias, escorregador ambiente lateral e motor e suspensão traseira fornecidos pela Mercedes.
Logan Sargeant e o FW46 no Bahrein: um carro convencional ao extremo
Logan Sargeant e o FW46 no Bahrein: um carro convencional ao extremo
Foto: Williams Racing / X

No calendário 2024 da F1, a Williams foi uma das primeiras a mostrar suas novas cores para este ano. Em um evento em Nova Iorque (EUA), o time usou um carro bem básico, mas não dando muitas pistas do que poderia ser o definitivo. O que chamou mais a atenção foi a citação à primeira versão do time de Frank Williams e a aparição de um volante "normal", com o visor finalmente incorporado. Mesmo no shakedown feito em Silverstone, poucos detalhes apareceram.

No primeiro dia de trabalhos no Bahrein para a pré-temporada, o FW46 apareceu em sua totalidade. Ainda concebido pelo time da casa, comandado por Dave Warner, Dave Robson (chefe de performance) e pelo proórpio James Vowles. Pat Fry, que foi contratado da Alpine, começou a atuar no time em novembro, quando boa parte do projeto já está em fase final.

Embora bem convencional, o FW46 aparenta ser um passo à frente. Mesmo com uma estrutura ainda em atualização, o time optou por usar a base da atualização apresentada em Silverstone no ano passado e beber da fonte de outros carros. Por exemplo: a frente é muito inspirada no que a Aston Martin apresentou em 2022. Em relação ao seu antecessor FW45, ela é mais larga e mais alta, para levar mais ar para o assoalho.

Neste ponto, a Williams trabalhou bastante. O incidente de Albon no final da manhã do primeiro dia de testes permitiu ver que o FW46 não tem mais a simplicidade anterior, já se dando ao luxo de ter algumas reentrancias, especialmente proximo ao difusor. Este trabalho também vem por conta da Mercedes, que fornece motor e o restante do trem traseiro.

Sobre o trem traseiro, até houve uma duvida: logo se notou que a Williams não havia seguido a mesma configuração traseira da Mercedes para a suspensão. Em entrevista à Sky Itália, James Vowles falou que, por questoes orçamentárias, o time optou por manter a configuração do ano anterior ao menos por enquanto.

Nas laterais, o FW46 soa mais trabalhado do que anos anteriores e vai mais além na filosofia do escorregador, seguindo a linha da concorrência, criando um vão para poder direcionar mais ainda o ar para o difusor e a asa traseira inferior.

Detalhe da lateral da FW46. Embora convencional, o carro aparece melhor trabalhado
Detalhe da lateral da FW46. Embora convencional, o carro aparece melhor trabalhado
Foto: Jay Hope / X

Para este ano, a Williams espera consolidar os ganhos dos ultimos anos. A Dorilton deve fazer novos investimentos no time, após a aprovação do aumento de limites feita no ano passado. Aos poucos, James Vowles vai dando sua cara ao time e espera que Logan Sargeant consiga consolidar seu aprendizado e possa ajudar Alex Albon a obter mais pontos e melhores resultados.

Para isso, a aposta foi em ver soluções que funcionaram em outros e fazer um carro confiável, bem acabado e convencional. Aparentemente, as condições foram cumpridas. A ver na pista.

Parabólica
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