Veja 10 críticas cruéis de espanhóis e italianos a Felipe Massa

Felipe Massa viveu uma relação de amor e ódio com a imprensa italiana durante a temporada 2012 da Fórmula 1. Muito criticado pela mídia no início da temporada, o brasileiro passou a receber elogios conforme reagiu e renovou o contrato com a Ferrari para 2013. Os jornais do país, no entanto, desaprovaram a exibição do piloto em Abu Dhabi em 4 de novembro, quando terminou no sétimo lugar. Veja a seguir as principais críticas das mídias de Itália e Espanha durante o ano contra Massa:

"Inútil": 5 de novembroA crítica mais recente a Felipe Massa veio no GP de Abu Dhabi. Após largar na 8ª posição no Circuito de Yas Marina e terminar na 7ª, o brasileiro foi chamado de "inútil" pelo jornal italiano La Stampa, por não conseguir se colocar entre o companheiro de Ferrari, Fernando Alonso, e Sebastian Vettel, da Red Bull. O alemão iniciou a corrida nos boxes e subiu ao pódio no terceiro lugar, mantendo a vantagem na liderança do Mundial

"Escudeiro dócil": 21 de setembroEm setembro, o brasileiro já dava mostras de reação com a quinta colocação no GP da Bélgica e a quarta no GP da Itália. Seu futuro na Ferrari ainda era uma incógnita, mas Alonso defendia a permanência do colega na Ferrari. O jornal espanhol As também defendeu essa tese, mas de uma forma não exatamente elogiosa ao paulista: escreveu que Alonso preferia "um escudeiro dócil em vez de um rival inquieto" na equipe

"Caro": 2 de agostoAntes de reagir após as férias de agosto com resultados como o segundo lugar no GP do Japão e os quartos lugares no GP da Itália e da Coreia do Sul, Massa teve o desempenho criticado pelo jornal espanhol Mundo Deportivo, que classificou o brasileiro como "caro" devido aos números que vinha entregando: "dos pontos da escuderia, 164 foram de Alonso, enquanto que Massa tem a paupérrima cifra de 25". A conta era essa até o GP da Hungria, o 11º do ano

"Erro fatal": 11 de junhoMassa começou mal a temporada, com 25 pontos nas primeiras 11 etapas do ano, e teve a saída da Ferrari dada como certa pela imprensa italiana. Depois de completar o GP do Canadá no décimo lugar, o jornal La Stampa destacou o "erro fatal" do brasileiro, que rodou sozinho no início da prova. Segundo publicou o periódico na ocasião, a renovação do contrato do piloto estava "mantida por um fio cada vez mais sutil" - ele acabaria confirmado para 2013

"Ex-piloto": 12 de maioQuando obteve o 16º lugar no grid de largada no GP da Espanha, Massa foi chamado de "ex-piloto" pelo jornal italiano La Repubblica, que escreveu: "nesta Fórmula 1 que muda a cada fim de semana, em que quatro escuderias venceram as últimas quatro corridas, nesta Fórmula 1 sem padrões, nesta Fórmula 1 confusa e fascinante, há um único ponto parado. Felipe Massa. Mais que parado, é um ponto imóvel". O brasileiro terminaria a corrida na 15ª posição

"Gasolina desperdiçada": 16 de abrilA 13ª colocação do brasileiro no GP da China não foi perdoada pelo diário italiano La Stampa, que depois desse resultado classificou o piloto como "uma garantia de resultado negativo". Em seu blog no site do periódico, o jornalista Stefano Mancini definiu Massa, na mesma data, como "uma presença inútil: ainda não fez um ponto, apenas gasolina desperdiçada"

"Crise": 13 de abrilAs críticas a Massa na China começaram ainda nos treinos livres. Na sexta-feira em Xangai, a revista italiana Autosprint publicou, citando o brasileiro: "ainda está em crise e não mostra sinais de recuperação ou de melhora". Na ocasião, o paulista foi o 17º colocado do segundo treino livre, sete postos atrás do espanhol, o que gerou a reprovação também do diário italiano Corriere dello Sport: "se Alonso melhora, Felipe Massa piora"

"Lentidão indefensável": 23 de marçoA paciência do jornal italiano La Stampa acabou com Massa já nos treinos livres para o GP da Malásia. Ao ver o brasileiro na 13ª posição da primeira sessão de sexta-feira em Sepang e na 16ª na segunda, o diário criticou a "lentidão indefensável" do piloto. "Felipe Massa parece um piloto que conta um pesadelo recorrente em um divã de um psicanalista", escreveu. Sob chuva, o ferrarista ao final foi o 15º colocado da corrida

"Desempenho vergonhoso": 20 de marçoA Ferrari não tinha um grande carro na abertura da temporada, no GP da Austrália, no qual o piloto conseguiu o 16º lugar no grid e abandonou a prova na 47ª das 58 voltas da etapa devido a um acidente com Bruno Senna. Uma corrida bastou para que a revista italiana Autosprint pedisse a demissão de Massa e a troca pelo italiano Jarno Trulli. "O desempenho vergonhoso do brasileiro nos testes e na corrida não deixa dúvidas", criticou

"Medíocre": 18 de marçoAdmitindo a fragilidade do carro da Ferrari e citando o resultado de Massa na Austrália, o jornal espanhol El País resolveu fazer uma comparação com o desempenho de Alonso, que largou no 12º posto da mesma prova e concluiu a exibição no quinto. Segundo o diário, Alonso "realizou uma corrida excepcional" em Melbourne, enquanto que Massa "se perdia no meio do pelotão dando uma mostra mais de sua mediocridade"