Hamilton mantém paixão por F1 e visa "novo acordo" com Mercedes: "É minha família"
Fim de festa? Nada disso! Lewis Hamilton quer novo contrato com Mercedes e descarta rechaça aposentadoria da Fórmula 1
Durante oito anos consecutivos, Lewis Hamilton esteve na disputa do título mundial de Fórmula 1. Ao longo do período, ganhou seis taças e se tornou o maior vencedor da história da categoria. Sem um carro para continuar brigando, seria hora de pendurar o boné e sair de cena? Hamilton pensa de maneira diferente. Longe de pensar na aposentadoria das pistas, quer esticar o acordo com a Mercedes e seguir na Fórmula 1 por mais algum tempo.
O inglês de 37 anos falou sobre a carreira ainda nos Estados Unidos, no paddock do Circuito das Américas, na semana passada. Embora ainda tenha mais um ano de contrato com a equipe prata, fala em ampliar a ligação e pretende ainda em 2022 "sentar para conversar". A gratidão que tem pela marca alemã é notória.
"Vamos fazer um novo acordo", garantiu em entrevista à jornalistas ingleses. "Sentaremos para discutir sobre isso nos próximos meses, eu diria. Minha meta é continuar com a Mercedes. Estou com a Mercedes desde os 13 anos, é realmente minha família. A Mercedes-Benz é minha família", afirmou.
"Eles ficaram comigo nas horas boas e nas más, ficaram comigo quando eu fui expulso do colégio, durante tudo o que aconteceu em 2020, meus erros e toda a merda que saiu na imprensa. Ficaram comigo durante os altos e baixos", seguiu.
"Realmente acredito nesta marca. Acredito nas pessoas que estão nessa instituição e quero ser o melhor colega possível para eles, porque podemos fazer essa marca ser ainda melhor, mais acessível e mais forte do que já é. E acho que posso ser parte integral disso", declarou o britânico, sete vezes campeão mundial - sendo seis dentro de carros feitos pela Mercedes.
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Com relação ao futuro, o que fica claro é que Hamilton mantém a paixão pelo ofício de guiar os carros da Fórmula 1. "Na questão de planejamento para o futuro, no fim de todos os anos eu sento e analiso a situação. Não sei como as outras pessoas fazem, mas eu tento analisar qual meu plano nos próximos três ou cinco anos — dez é muito difícil de projetar. Mas onde eu me vejo, quais as coisas que posso fazer, quais as minhas metas? E tenho mais coisas que vou somando com o passar dos anos, tenho meus negócios, muita coisa rolando. Tenho algumas coisas de sucesso e outras onde tenho oportunidade de sucesso fora da F1", apontou.
"Mas quero continuar correndo, é o que eu amo. Estou fazendo isso há 30 anos e não sinto que devo parar. Ainda estou fazendo por merecer meu salário, eu diria. Quero fazer ainda mais. Planejo estar aqui por mais tempo", finalizou.
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