F1:Aston Martin aceita violação processual do teto de custos
Equipe admitiu entrega tardia de documentação à FIA, mas assegura que cumpriu o limite financeiro estabelecido para 2024.
A Aston Martin confirmou ter aceitado uma violação processual do teto de custos da Fórmula 1 referente à temporada de 2024, após atrasar a entrega dos documentos auditados exigidos pela FIA. Apesar do contratempo, a equipe sediada em Silverstone afirma ter respeitado integralmente o limite financeiro imposto pelo regulamento.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) ainda não publicou os certificados de conformidade de todas as dez equipes, o que indica que as análises seguem em andamento. Normalmente, os resultados são divulgados em setembro, após uma revisão detalhada da Administração do Teto de Custos. De acordo com a Autosport, pelo menos duas equipes foram investigadas por possíveis violações. Uma delas é a Aston Martin, que aceitou um Acordo de Violação Aceito (ABA) por não ter cumprido o prazo final de 31 de março para a entrega da documentação. Fontes indicam que, embora o material tenha sido preparado a tempo, o auditor responsável não conseguiu assinar os papéis por motivos fora do controle da equipe.
A FIA prevê, no artigo 6.28 dos regulamentos financeiros, que um Acordo de Violação Aceito pode ser aplicado em casos de infrações processuais ou menores de gastos, permitindo que a entidade e a equipe resolvam a questão de forma direta, sem possibilidade de apelação. Como a Aston Martin agiu de boa-fé e permaneceu dentro do limite orçamentário, a penalidade se restringe a uma multa administrativa, sem impacto esportivo. Em 2023, Alpine e Honda também firmaram acordos semelhantes após pequenas falhas de procedimento relacionadas às suas unidades de potência.
A FIA declarou que está finalizando a revisão completa das submissões de 2024 e divulgará o resultado em breve. A entidade reforçou que não comenta casos individuais antes da publicação oficial. A última grande violação de teto orçamentário na F1 ocorreu em 2021, quando a Red Bull excedeu o limite em cerca de 5%, resultando em multa de US$ 7 milhões e redução de 10% no tempo de túnel de vento.