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Cirurgião que operou Ronaldo chega ao Japão por Bianchi

7 out 2014 - 10h18
(atualizado às 11h11)
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Gerard Saillant ajudará no caso de Bianchi
Gerard Saillant ajudará no caso de Bianchi
Foto: Alex Grimm/Bongarts / Getty Images

O professor Gérard Saillant, um dos cirurgiões mais renomados do mundo na área do esporte, chegou nesta terça-feira ao hospital de Yokkaichi, onde o piloto francês Jules Bianchi luta pela vida depois do grave acidente que sofreu no domingo, no Grande Prêmio do Japão.

Conhecido no Brasil por ter operado duas vezes o joelho de Ronaldo 'Fenômeno', Saillant é um dos fundadores do Instituto do Cérebro e da Medula Espinhal (ICM), e atendeu Michael Schumacher depois acidente de esqui que deixou o heptacampeão de F1 em coma, em dezembro do ano passado.

Philippe Bianchi, pai do piloto de 25 anos, explicou que o filho foi operado na noite de domingo para "reduzir um hematoma na cabeça".

Os pais de Jules, que chegaram ao Japão na segunda-feira, devem se reunir com a equipe de neurocirurgiões do hospital na tarde de desta terça-feira e um boletim médico pode ser divulgado em seguida.

Saillant viajou acompanhando por Nicolas Todt, empresário de Bianchi, e filho de Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), com o qual fundou o ICM.

Jules Bianchi perdeu o controle do carro a 11 voltas do fim da prova, na pista molhada do circuito de Suzuka e bateu na parte traseira de um guindaste, sofrendo uma grave lesão na cabeça.

A única comunicação oficial desde que o piloto foi operado foi uma declaração de Matteo Bonciani, porta-voz da FIA, que afirmou na segunda-feira que o estado de saúde do francês continuava "crítico, mas estável".

"É preciso entender que o quadro dele é muito, muito grave", enfatizou.

Na noite de segunda-feira, um vídeo feito por uma pessoa que assistia à corrida das arquibancadas foi divulgado na internet e mostra imagens fortes do choque do carro, em alta velocidade, com o guindaste.

Do lado de fora da pista, é possível ver que um comissário agitava uma bandeira verde, sinal de que era possível acelerar, ao invés da amarela.

As imagens do acidente não foram exibidas no sinal oficial das televisões que transmitem a prova, por decisão da Formula One Management (FOM), que pediu inclusive para que sites retirassem o vídeo amador do ar.

O tetracampeão Alain Prost denunciou uma "grande falha" na organização do GP.

"A entrada dessa grua sem o carro de segurança estar na pista é totalmente inaceitável. É um grande erro que não pode se repetir", opinou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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