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"Camarote" improvisado faz sucesso em Interlagos

18 out 2009 - 08h31
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Mauricio Duarte

Para ver o Grande Prêmio do Brasil, cada um se vira como pode. Nem sempre é possível conseguir ingresso para o autódromo de Interlagos. Cientes disso, os estudantes e colegas David e Alison, 19, pensaram em uma maneira de ganhar um dinheiro extra: eles alugam a laje da casa de um amigo - com vista privilegiada para a pista - para espectadores da F1.

"A casa fica bem de frente para a curva do Senna. Dá para ver bem a corrida de lá. O lugar é calmo e não é apertado", explica David, acrescentando que é possível acomodar cerca de 30 pessoas no "camarote" improvisado.

Eles costumam circular nas imediações de Interlagos dias antes da corrida, nos treinos e até algumas horas antes do início da prova, oferecendo o serviço aos fãs de automobilismo sem ingresso. A isca é uma foto da vista do local, impressa em um papel, que eles mostram às pessoas para que elas saibam o que conseguirão ver da laje. Os clientes pagam uma entrada, para garantir seu lugar, e o restante acertam no final da corrida.

Para os treinos, eles cobram cerca de R$100 por pessoa. Na hora da corrida, no entanto, o preço sofre uma alta considerável, podendo chegar até a R$600, dependendo da procura. David justifica o valor. "A gente oferece churrasco, cerveja, refrigerante, tudo dentro do preço".

Os dois amigos começaram guardando carros ao redor do autódromo. Porém, quando perceberam que os ônibus de excursão estavam diminuindo o volume de automóveis que vinham ao evento, decidiram pensar em outra maneira de lucrar. E aí tiveram a ideia do "camarote", que executam com sucesso desde 2006.

"O pessoal começa a chegar por volta das 10h ou 11h e fica até bem depois que a prova termina. Para este domingo já temos 18 pessoas confirmadas, que pagaram entrada. O restante a gente consegue na hora. Sempre tem procura", conta.

Na expectativa de mais uma vez lotar o "camarote", David aposta nos estrangeiros que, segundo ele, formam a maioria de seu público. "O povo que compra para ver a corrida aqui costuma ser argentino, espanhol, inglês", diz.

David e Alison mostram vista que clientes podem ter do "camarote"
David e Alison mostram vista que clientes podem ter do "camarote"
Foto: Reinaldo Marques / Terra
Fonte: Especial para Terra
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