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Fórmula Indy

IndyCar: Open Test marca o início da preparação para Indy 500

Dixon e McLaughlin lideram testes, enquanto acidentes de Larson e Sato marcam preparativos intensos para a principal corrida da temporada.

25 abr 2025 - 22h31
(atualizado às 22h39)
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Will Power durante o Open Test na quinta-feira
Will Power durante o Open Test na quinta-feira
Foto: Penske Entertainment/Joe Skibinski

Começou a festa: o Indianapolis Motor Speedway (IMS) foi palco do Indy 500 Open Test nos dias 23 e 24 de abril de 2025, um evento crucial para os 34 pilotos inscritos na 109ª edição da Indianapolis 500, marcada para 25 de maio. Durante dois dias, as equipes testaram os novos sistemas híbridos, ajustaram os carros e buscaram o melhor desempenho no icônico oval de 2,5 milhas. O teste foi marcado por desafios técnicos, acidentes e desempenhos impressionantes, dando um gostinho do que está por vir.

O primeiro dia de testes, na quarta-feira, começou com um contratempo. Um problema de conectividade na internet atrasou o início das atividades em quase três horas, limitando temporariamente os sistemas de cronometragem e comunicação da IndyCar. Após a resolução do problema, os pilotos finalmente foram para a pista, com sessões destinadas a veteranos, novatos (Rookie Orientation Program) e testes de atualização para pilotos experientes.

Scott Dixon, da Chip Ganassi Racing, terminou o dia como o mais rápido, cravando uma volta a 225.182 mph. O vencedor da Indy 500 de 2008 superou o bicampeão e atual vencedor da prova, Josef Newgarden, que registrou 225.125 mph. Dixon destacou a importância de se adaptar ao sistema híbrido, utilizado pela primeira vez na Indy 500, e a necessidade de cumprir uma extensa lista de verificações durante os testes. “É a primeira vez com o híbrido aqui, o que adiciona elementos interessantes”, disse o neozelandês.

Mais rápido no primeiro dia de testes, Scott Dixon busca seu segundo triunfo na Indy 500
Mais rápido no primeiro dia de testes, Scott Dixon busca seu segundo triunfo na Indy 500
Foto: Penske Entertainment/Paul Hurley

Entre os novatos, Jacob Abel, Louis Foster e Robert Shwartzman completaram o Programa de Orientação para Novatos, enquanto pilotos como Kyffin Simpson impressionaram pela quantidade de voltas, totalizando 85. Alex Palou, tricampeão da IndyCar, terminou o dia em sexto com 224.786 mph, mostrando consistência, mas sem alcançar o topo.

Já na quinta-feira, o teste ganhou intensidade com a simulação de condições de classificação, assim como na Fast Friday (Sexta-feira que antecede o sábado de classificação), onde as equipes usaram o “boost” de potência extra, similar ao que será utilizado no qualifying. Scott McLaughlin, da Team Penske, liderou as velocidades com uma volta impressionante de 232.686 mph, seguido por Takuma Sato (232.565 mph) e Will Power (232.278 mph). Felix Rosenqvist e Alex Palou completaram o top 5, enquanto Dixon, Kyle Kirkwood, Colton Herta, Josef Newgarden e Kyffin Simpson fecharam os dez primeiros.

No entanto, o dia foi marcado por dois acidentes significativos. Kyle Larson, piloto da NASCAR que tenta novamente completar o “Double” (Indy 500 e Coca-Cola 600 no mesmo dia), sofreu seu primeiro acidente em um carro da IndyCar. Durante a sessão matinal, Larson perdeu o controle na curva 1 devido a uma configuração que causava understeer, batendo no muro e danificando o carro da Arrow McLaren. Apesar do susto, ele saiu ileso e foi avaliado no hospital de campo do circuito, sendo liberado em seguida. “Fiquei feliz por passar pelo meu primeiro acidente na IndyCar e sobreviver”, brincou Larson, que não voltou à pista no restante do dia.

Minutos após o incidente de Larson, Takuma Sato, bicampeão da Indy 500, também sofreu um acidente na curva 1. O japonês, que corre pela Rahal Letterman Lanigan Racing, perdeu a traseira do carro e colidiu com o muro a aproximadamente 375 km/h, registrando um impacto de 94G. Sato relatou sentir “um pouco de dor”, mas afirmou estar bem e espera estar 100% em uma semana.

Takuma Sato observa seu carro após o incidente
Takuma Sato observa seu carro após o incidente
Foto: Penske Entertainment/Paul Hurley

A introdução dos sistemas híbridos, que estreiam na prova em 2025, foi um dos principais focos do teste. As unidades híbridas, implementadas na IndyCar na metade da temporada passada, adicionam peso aos carros e exigem estratégias específicas para regeneração de energia e uso do “boost” durante a corrida. Pilotos como Alex Palou, que liderou a sessão da tarde de quinta-feira com 223.993 mph, destacaram a importância de tornar o carro confortável em diferentes condições. “Estamos aprendendo como o híbrido afeta o equilíbrio e a eficiência”, disse o espanhol.

Helio Castroneves, que busca sua quinta vitória na Indy 500 com a Meyer Shank Racing, observou que alguns rivais com motores Chevrolet estavam “jogando” com configurações para mascarar seu verdadeiro desempenho. “Eles estão brincando, mas sabemos o que precisamos fazer”, afirmou o brasileiro.

Além dos líderes, outros pilotos chamaram a atenção. Marco Andretti, em sua 20ª participação na Indy 500, usou o teste para se preparar com a Andretti Global, enquanto Nolan Siegel, da Arrow McLaren, celebrou um primeiro dia positivo após ficar de fora da prova no ano passado. Graham Rahal, da Rahal Letterman Lanigan, descreveu o teste como “sólido”, e Tony Kanaan, diretor da Arrow McLaren, expressou entusiasmo: “Este é o templo. Vivemos por isso”.

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