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Fórmula Indy

Honda fala sobre futuro elétrico e apoia chegada de nova montadora na Indy

David Salters, presidente da Honda, falou sobre uma potencial mudança da Indy em caminho elétrico e negou insatisfação com a entrada de terceira montadora que criará sistema híbrido

17 set 2021 - 16h00
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Dixon foi segundo em Nashville e é piloto Honda
Dixon foi segundo em Nashville e é piloto Honda
Foto: Indycar / Grande Prêmio

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A Indy passará por uma mudança de regulamento em 2023 com a entrada dos motores híbridos. Além de Chevrolet e Honda. uma terceira montadora, ainda não divulgada, entra no campeonato e será a responsável por construir a tecnologia, o que não incomoda a fábrica japonesa, que atualmente lidera o campeonato com Álex Palou, da Ganassi, que guia o #10 de motor Honda.

O novo motor será de 2.4 litros com sistema de combustão interna e a introdução do KERS, sistema de recuperação de energia cinética. Por efeitos da COVID-19, a produção do KERS terá de ser atrasada e só pode ser concluída e preparada para uso em 2023.

Em entrevista ao site norte-americano Motorsport.com, David Salters, presidente da Honda Performance Development, falou sobre a possível chance da eletrificação total da Indy no futuro.

"Sim, é uma tecnologia relevante, é a eletrificação. Acho que pode ser interessante. É relevante aos nossos engenheiros, fazemos alguns carros híbridos muito bons, então podemos aproveitar esta habilidade. Há duas coisas nisso: vamos mudar para os híbridos, mas também competimos atualmente com um biocombustível eficaz, o E85 - 85% de etanol. Então estamos aprendendo sobre essas coisas também, estamos ansiosos por isso", comentou Salters.

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Honda está com Álex Palou (Foto: IndyCar)

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Mesmo com a limitação por conta da entrada da terceira montadora, Salters também acredita que a Honda terá um importante desafio de engenharia a partir de 2023 e negou frustração.

"Bem, estamos ajudando. É do interesse de todos fazer com que funciona. Há muita tecnologia de origem, e muito disso trata de aplicá-la e integrá-la, fazendo com que funcione em conjunto. Você pode dizer que isso é parte do desafio. Ainda há muito a aprender, é bom para os engenheiros, precisamos estar em alguma forma de eletrificação adicional e isso ajudará os engenheiros a aprender e pensar lateralmente sobre como integrá-lo e aproveitar ao máximo esse sistema", completou.

Na Indy, a Honda fornece motores para Andretti, Ganassi, Dale Coyne, Meyer Shank e Rahal. A próxima etapa do campeonato acontece neste domingo (19), no circuito de Laguna Seca, em Monterey, Califórnia, Estados Unidos.

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