Em visita ao projeto Futuro Olímpico, a lenda Usain Bolt correu com crianças e até mesmo "perdeu" a disputa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Eu ganhei dele, vocês viram. Ele deu mole. Agora não vou lavar esta camiseta nunca mais, contou Ramón Felipe do Nascimento, de 11 anos
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Bolt foi bastante assediado e distribuiu autógrafos aos presentes
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Bolt está no Rio de Janeiro para participar de eventos na cidade
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O homem mais rápido do mundo passou cerca de 20 minutos no local
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Este foi o último evento oficial do seu primeiro dia no Brasil para a disputa de desafio de 150 metros rasos, domingo, na Praia de Copacabana
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Mais bem humorado do que durante a entrevista coletiva de mais cedo nesta quinta-feira, Usain Bolt visitou o projeto social Futuro Olímpico, na zona oeste do Rio de Janeiro. O homem mais rápido do mundo passou cerca de 20 minutos no local, arriscou uma corrida rápida com as crianças e autografou camisetas e cadernos. Era o último evento oficial do seu primeiro dia no Brasil para a disputa de desafio de 150 metros rasos, domingo, na Praia de Copacabana.
“Eventos como esse sem dúvida ajudam a inspirar as crianças. Outro ponto importante é ter condições de treinamento. Na Jamaica temos muitas competições escolares para as crianças se desenvolverem e o resultado são os muitos recordes que temos quebrado”, afirmou Bolt.
O homem mais rápido do mundo passou cerca de 20 minutos no local
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O Futuro Olímpico é o segundo projeto social que Bolt conhece no país. Ano passado, o velocista esteve na Vila Olímpica do Mato Alto, também na zona oeste do Rio, durante sua primeira visita ao Brasil para compromissos publicitários. O projeto que funciona numa bela pista de atletismo da Universidade da Força Aérea Brasileira, no Jardim Sulacap, tem cerca de 120 crianças, que treinam ali diariamente de segunda a sexta-feira. Seu idealizador é o ex-velocista Arnaldo de Oliveira, medalhista de bronze no revezamento 4x100 metros do Brasil na Olimpíada de Atlanta/1996.
“Eu nem estava acreditando que o Bolt vinha conhecer nosso projeto. Só estou acreditando agora que ele já esteve aqui. Tenho certeza que, na semana que vem, estas crianças já vão estar muito mais motivadas para seguir no atletismo”, disse Oliveira.
O pequeno Ramón Felipe do Nascimento, de 11 anos, era a encarnação da afirmação do idealizador do projeto. Orgulhoso, ele mostrava o autógrafo que ganhou em sua camiseta e se gabava de ter ultrapassado o ídolo na pista corrida. “Eu ganhei dele, vocês viram. Ele deu mole. Agora não vou lavar esta camiseta nunca mais”, contou o garoto que sonha em se tornar um velocista assim como Bolt. “Os professores dizem que eu sou rápido. Quem sabe um dia eu não possa bater as marcas dele, né?”
Até professores mais experientes do projeto estavam emocionados com a visita do recordista mundial e olímpico dos 100 e 200 metros rasos. Segundo Gustavo dos Santos, o atletismo necessita de iniciativas como esta. “A gente sabe que o atletismo e os outros esportes ditos amadores não são como o futebol no Brasil. Não tem tanto apoio, tanto reconhecimento, e as crianças precisam de estímulos como conhecer os grandes campeões para permanecerem treinando”, explicou.
O jamaicano vai conhecer a pista montada na praia ainda nesta quinta-feira. Na sexta, participa de treinamento oficial e, no sábado, assiste à bateria entre brasileiros que vai definir um de seus adversários antes de jogar uma partida de futevôlei. O desafio é apenas na manhã de domingo e vai contar também com o antiguano Daniel Bailey e o equatoriano Alex Quiñónez.
Homem mais rápido do mundo, Usain Bolt está no Rio de Janeiro para disputar a sua primeira prova de velocidade na temporada. O evento ocorrerá neste domingo, em pista montada na areia da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro
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Em entrevista nesta quinta-feira, Bolt disse que está entusiasmado em ir à praia mais vezes na sua segunda visita ao país e, principalmente, ver as mulheres de biquíni
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É minha primeira corrida da temporada, vai ser muito interessante correr numa pista de areia em Copacabana. A expectativa para esta prova é a melhor possível. Estou entusiasmado para ver qual vai ser minha performance, afirmou Bolt
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Bolt tentará derrubar o recorde mundial dos 150 m rasos prova que não consta no programa dos Jogos Olímpicos nem dos Campeonatos Mundiais. A marca já é dele: 14,35 s
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No desafio de domingo, ele terá que superar o equatoriano Alex Quiñonez, melhor velocista sul-americano da atualidade, o antiguano Daniel Bailey e um brasileiro que será definido em uma triagem na manhã de sábado com os melhores corredores do País
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Um pouco alheio aos problemas da cidade-sede dos próximos Jogos Olímpicos, Usain Bolt contou que soube da interdição do Estádio Engenhão – palco da disputa do atletismo na Olimpíada de 2016 – apenas na manhã desta quinta-feira, quando chegou ao Rio de Janeiro para a disputa de um desafio na praia de Copacabana
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“Soube do problema hoje (quinta-feira), quando cheguei. Acidentes como este acontecem em qualquer lugar do mundo. Mas tenho certeza de que dará tempo de consertar até a Olimpíada”, disse o jamaicano.
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O Engenhão foi interditado na última terça-feira pelo prefeito Eduardo Paes depois que três estudos encontraram problemas nos arcos que sustentam a cobertura do estádio. Eles estão muito mais inclinados do que o previsto e poderiam causar um desmoronamento em caso de ventos superiores a 60 km/h. A prefeitura pediu um prazo de 30 dias para avaliar como fará o conserto do problema
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O atleta está hospedado em um hotel na orla de Copacabana, a poucos metros da pista que foi montada na praia. Ele também disse que pretende encontrar as brasileiras em pelo menos uma saída noturna