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Sem técnico, sem rumo: o Atlético de uma diretoria completamente perdida

15 fev 2018 - 10h02
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Desde a última sexta-feira o Atlético está sem técnico. O interino comandou o time na derrota para a Caldense, por 2 a 1, de virada, no Independência, e as vaias foram claramente ouvidas no estádio. Nesta quinta-feira, o Galo segue sem treinador, segue dando murro em ponta de faca e, claramente, a diretoria se mostra perdida.

O Atlético tinha dois nomes principais para treinar a equipe. O primeiro de Abel Braga, que negou o convite por não querer sair do Fluminense. O segundo de Cuca que também não chegará ao clube. De acordo com o diretor de futebol, Alexandre Gallo, o paranaense não aceitou o pedido. Pelo lado do treinador, a Gazeta Esportiva apurou que recebeu uma ligação, mas sem qualquer oferta de trabalho. Na ocasião, até o prefeito de Belo Horizonte, ex-presidente do Galo, Alexandre Kalil, entrou no assunto, mas não resolveu.

Com os dois preferidos fora da disputa, vários nomes apareceram. Entre eles, Felipão, Luxemburgo, Milton Mendes, Vagner Mancini, Ricardo Gomes, Marcelo Oliveira. Nenhum confirmado pelo Atlético. No entanto, eram os nomes prováveis, pois estão desempregados, ou, no caso de Mancini, técnico do Vitória o clube mineiro poderia tentar uma oferta.

Mas a diretoria deixou o pragmatismo de lado e tentou Fábio Carille. Alexandre Gallo consultou a situação do técnico atual campeão brasileiro e ouviu o "não". Após a notícia vazar, Gallo negou, mas o treinador corintiano confirmou.

Para entender a situação alvinegra é necessário contextualizar. Na virada do ano, a diretoria do Atlético parecia estar muito convicta de suas atitudes: manteve o técnico Oswaldo Oliveira no comando técnico e garantiu que o ano não seria como anteriores, com contratações bombásticas e um time estrelar. O Galo, inclusive, fez o contrário, gastou pouco, pegou jogadores emprestados e seguiu seu planejamento. Em campo, porém, não funcionou.

O Atlético se mostrou inicialmente com o time reserva. A expectativa era para a estreia de Ricardo Oliveira e seus companheiros. O Galo seguia com o time forte, afinal, conta ainda com Elias, Roger Guedes, Fábio Santos, entre outros. No primeiro duelo desta equipe considerada a principal, o Galo mostrou um bom trabalho: venceu o Democrata, por 3 a 0, com a vitória confirmada no primeiro tempo.

Apesar da vitória, várias falhas na equipe foram percebidas. Todas justificadas pelo início da temporada. Com o passar das partidas, entretanto, a paciência do torcedor atleticano foi se esgotando.

A gota d'água foi o jogo contra o Atlético-AC, em Rio Branco, no Acre. O Galo passou sufoco para empatar, sofreu durante a maior parte do jogo e deixou o gramado com alívio da partida ter acabado logo. No fim, Oswaldo Oliveira ainda perdeu a cabeça após uma pergunta de um jornalista e partiu para agressão, precisando ser contido por outros jornalistas que estavam ao redor. O perdido Galo se mostrou ao lado do treinador e proibiu a entrada do radialista na Cidade do Galo. No dia seguinte, demitiu Oliveira.

O Galo está a três do clássico contra o América, no Independência, pelo Campeonato Mineiro. Enquanto o Coelho se prepara para a partida, a equipe preto e branca não sabe, sequer, se já terá seu novo planejamento em prática.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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