Em clima cordial, torcedores entram no Maracanã para final

Os portões do Maracanã abriram às 12h (de Brasília), quatro horas antes da final da Copa do Mundo, entre Alemanha e Argentina, e os torcedores que entraram no estádio elogiaram a organização e o esquema de segurança.

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O argentino Esteban Didomenica, que vem acompanhando os jogos de sua seleção, relatou que desde o metrô teve indicações de qual caminho seguir. “Em comparação com São Paulo, que a gente tinha que passar por lugares apertados, aqui é muito mais fácil, nota dez”. A ressalva ficou para os oito pontos de controle que ele teve que passar, mostrando seu ingresso, até entrar no estádio.

O casal de brasileiros Caio e Carla Fauri vieram de São Paulo para assistir à partida e também destacaram o número de barreira de segurança que tiveram que passar: foram seis, apesar de em nenhum deles terem sido revistados ou precisarem mostrar o conteúdo das mochilas.

Os dois já acompanharam jogos na Arena Fonte Nova, no Mané Garrincha e também na Arena Corinthians, mas garantem que foi no Maracanã onde foram mais bem tratados. O único relato fora do habitual foi do brasileiro Antionio Jr., que disse ter visto um torcedor alemão ser tratado de forma ríspida por uma segurança, querendo tirar a bandeira dele, mas ele acredita que a dificuldade no idioma atrapalhou para um acordo.

Apesar do pedido da polícia durante a semana para que houvesse o retardamento na venda de bebidas alcóolicas a situação é normal e todos os torcedores podem comprar, mas não foi relatado nenhum incidente.  

Os argentinos são a maioria, e devem repetir a partida de estreia no Mundial, contra a Bósnia, quando transformaram o Maracanã em um mar azul e branco, apesar de parte da torcida brasileira torcer pela Alemanha, pela rivalidade com o país vizinho.

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