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Campeão de faltas, Brasil troca muito menos passes que rival

Seleção de Felipão é a que mais comete infrações na Copa do Mundo e a que menos troca passes entre os semifinalistas, incluindo a adversária de terça-feira Alemanha

7 jul 2014 - 09h17
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<p>Dani Alves dá carrinho em Guardado; Brasil é o time que mais fez falta entre semifinalistas</p>
Dani Alves dá carrinho em Guardado; Brasil é o time que mais fez falta entre semifinalistas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Um time forte na marcação que faz muitas faltas e é campeão em desarmes, mas que troca menos passes e tem mais dificuldades de segurar a posse de bola. Este é o perfil da Seleção de Luiz Felipe Scolari em comparação aos outros três semifinalistas da Copa do Mundo.

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Brasil, Holanda, Alemanha e Argentina percorreram caminhos parecidos neste Mundial. Todos estão invictos, passaram por situações complicadas e disputaram uma prorrogação entre oitavas e quartas para chegarem entre os quatro melhores do mundo. Cada um ao seu estilo, como mostra os números da Footstats.

O Brasil é o time mais faltoso entre os semifinalistas. Cometeu 94 faltas, cinco a mais do que a Holanda e impressionantes 42 a mais do que a Argentina. O alto número é resultado das duas partidas mais faltosas da Copa, contra o Chile nas oitavas e diante da Colômbia nas quartas. Só nestes dois jogos os brasileiros cometeram 59 infrações. Ao todo, a Seleção já recebeu 10 cartões amarelos na competição.

A pegada brasileira ainda pode ser medida pelo número de desarmes. Ao todo são 126 roubadas de bola, número igual ao da Argentina e superior ao de Alemanha (92) e Holanda (118). Resultado desta aplicação na marcação está no pouco trabalho de Júlio César: apenas 16 defesas, contra 30 do argentino Romero.

Não à toa o técnico alemão, Joachim Low, enxerga uma mudança no estilo de jogo do Brasil em relação ao seu histórico. “Claro que o Brasil tem jogadores técnicos, mas agora eles jogam de maneira mais dura, mais robusta. Eles primeiro destroem o ataque adversário e só a partir daí tentam criar”, afirmou.

A avaliação de Low é corroborada pelo fato de o Brasil ter o pior índice de posse de bola entre os semifinalistas. A situação ajuda a explicar também a pouca troca de passes da Seleção, com grande diferença para a adversária de terça-feira Alemanha: 2846 a 1712 ao longo do torneio.

O Brasil também tem abusado de ligações diretas, o que interfere na dificuldade de manter a posse e trocar passes. Mesmo assim o número de lançamentos é abaixo do praticado pela Holanda: 277 a 213. Mas argentinos e alemães preferem a bola no chão e tentam forçar o jogo o menos possível.

Neste cenário, o Brasil tem construído muitos de seus gols na Copa após desarmes e em lances de bola parada, como ocorreu nos três gols marcados nas oitavas e quartas de final. Oscar é o campeão de desarmes do torneio com 24 e Fernandinho, titular apenas nos últimos dois jogos, lidera o número de faltas cometida entre os brasileiros com 12.

Foto: Arte Terra

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Fonte: Terra
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