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Após Londres 2012, Fabíola Molina mira maternidade

16 dez 2011 - 09h57
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Mônica Garcia
Direto do Rio de Janeiro

Dois mil e doze será o ano de grandes mudanças para a nadadora brasileira Fabíola Molina, que após os Jogos Olimpícos de Londres, pretende exercer outro papel, o de mãe. Fabíola, que é casada há cinco anos com o também nadador do Minas Tênis Clube, Diogo Yabe, acredita que o ciclo 2012-2016, será decisivo para seu maior voo, já que a idade está chegando.

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"Após os Jogos de Londres meu foco será um só, engravidar. Já está na hora. Eu visitei uma amiga minha de faculdade que tem três filhos, e um deles tem 2 aninhos, aí eu comecei a pegar no colo, brincar e tirei uma foto com ele. O pessoal começou a falar que eu estava tão natural como mãe na foto, e isso mexe muito com a gente", afirmou.

Veterana nas piscinas, Fabíola viu sua geração aposentar a touca, mas ainda não pensa nesse rumo para a sua vida. Seu futuro nas raias ainda é uma incógnita, tudo vai depender do momento que estiver passando na sua vida pessoal.

"Competir nos Jogos de 2016 em casa, é uma possibilidade. Mas ainda está muito longe, tem que ver o que vai acontecer até lá. A gente nunca sabe como será o futuro. Se eu achar que voltar vai ser bom, então eu volto. Tenho que ver as prioridades na minha vida naquele determinado momento. Por que às vezes você está em outro ritmo tão grande, que a gente nunca sabe", disse.

A nadadora participou de seu primeiro Pan-Americano em Havana, há vinte anos. Hoje com 36, Fabíola, se vê competindo lado a lado com jovens novatas da natação brasileira, como Gabriele Lima, que hoje tem esses mesmo 16 anos que ela tinha no seu primeiro Pan.

"Eu não penso que sou a 'tiazona'. A gente tem que pensar na gente, no nosso trabalho. Acho que cada um vive uma fase, com certeza elas estão vivendo essa fase de 16, e eu estou na minha de 36", brincou.

Em busca do índice para Londres
Com duas olimpíadas no currículo, Sidney em 2000 e Pequim em 2008, a atleta foca agora em sua preparação para alcançar o índice olímpico para Londres. Morando e treinando na Flórida (Estados Unidos), com o técnico espanhol Sérgio Lopes (medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988), Fabíola foi em busca de um trabalho especializado e individualizado.

"Fomos para os Estados Unidos antes do Pan, para uma preparação específica. Depois de Guadalajara, eu e o Diogo tiramos 5 dias de férias. E voltamos para o nosso ritmo de treino novamente. Essa competição está servindo como um recomeço, um início de temporada. A minha principal seletiva será o Troféu Maria Lenk, em maio", declarou.

A recepção que o casal recebeu em Jacksonville foi tão boa, que os planos de permanecer treinando lá fora, já está gerando frutos. "Estamos criando um grupo, uma organização, igual o P.R.O 16, que vai ter o nome iX3 Sports. Com uma equipe formada é mais fácil conseguir um patrocínio, e fazer um trabalho mais profissional", ressaltou, antes de dar créditos ao "idealizador" do grupo.

"A ideia veio do Ryan Murphy (jovem nadador americano de 16 anos, medalhista de bronze no Pan de Guadalajara nos 200 m costas). Embora o Ryan seja uma revelação, ele não tem patrocínio nenhum. E com esse grupo, essa 'família' que estamos formando, a nossa visibilidade será muito maior", afirmou a nadadora.

Fabíola Molina (Brasil)
Fabíola Molina (Brasil)
Foto: Reinaldo Marques / Terra
Fonte: Bulcão e Tresdê Assessoria e Comunicação Ltda - Especial para o Terra Bulcão e Tresdê Assessoria e Comunicação Ltda - Especial para o Terra
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