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Via Varejo evita projeções para 2º tri, mas está preparada para Dia das Mães e Copa

26 abr 2018 - 16h24
(atualizado às 17h33)
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A Via Varejo considera difícil estimar como será o ambiente competitivo no segundo trimestre, mas está preparada para atender à demanda de consumidores para o Dia das Mães e a Copa do Mundo, disseram nesta quinta-feira executivos do grupo varejista, dono das marcas Casas Bahia e Pontofrio.

Clintes analisam televisão em loja da Casas Bahia, controlada pelo grupo varejista Via Varejo, em São Paulo, Brasil
07/02/2013
REUTERS/ Nacho Doce
Clintes analisam televisão em loja da Casas Bahia, controlada pelo grupo varejista Via Varejo, em São Paulo, Brasil 07/02/2013 REUTERS/ Nacho Doce
Foto: Reuters

"Estamos muito bem preparados em termos de estoque, mix de produtos e estratégia para que tenhamos posição competitiva adequada para eventos sazonais", afirmou o presidente-executivo da companhia, Peter Estermann, durante teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre.

Ele assume a partir de sexta-feira a presidência-executiva do Grupo Pão de Açúcar (GPA), acionista controlador da Via Varejo, que passará a ser comandada por Flavio Dias. "Vamos concluir amanhã o processo de transição do comando da Via Varejo e estou muito confiante de que sob a liderança do Flavio a companhia vai prosseguir de modo acelerado com a transformação digital", disse Estermann.

O ritmo de implementação de várias iniciativas da companhia, incluindo os chamados "mini-hubs" (pequenos galpões em lojas físicas), deve ganhar força nos próximos trimestres, de acordo com o diretor executivo de operações da varejista de móveis e eletrodomésticos, Paulo Adriano Naliato.

A Via Varejo já conta com cinco mini-hubs nas cidades de Mauá (SP), Brasília (DF), Curitiba (PR), Teresina (PI) e Cuiabá (MT). O plano é elevar esse número a 70 unidades Casas Bahia e Pontofrio até o fim de junho e 220 até dezembro.

A empresa também vem empenhando esforços para expandir o marketplace --atualmente com 3.300 vendedores, acima dos 3 mil do ano passado--, que segundo os executivos deve se consolidar ao longo de 2019 como importante fonte de receitas para Via Varejo.

"Estamos terminando ajustes no sistema e em processos internos para englobar mais sellers e já no segundo semestre teremos condições de alavancar esse número", afirmou Dias em seu último dia como diretor da unidade de negócios online.

Os executivos ainda ressaltaram que a varejista ganhou participação de mercado tanto nas lojas físicas quanto nos canais online. Questionados sobre a proporção de vendas por aplicativo, eles informaram que o número de visitas ao comércio eletrônico do grupo por dispositivos móveis já representa 65 por cento do total.

Em relação às provisões com ações trabalhistas, a companhia já percebeu uma "leve redução" a partir de março, mas espera um nível similar ao ano passado por causa dos processos pendentes relativos à reestruturação de 2016.

Na véspera, a Via Varejo anunciou uma queda de 26 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre, para 71 milhões de reais, após pagamento de 74 milhões de reais em imposto de renda. A receita líquida, contudo, cresceu 10,5 por cento na comparação anual, para 6,62 bilhões de reais, de acordo com o balanço.

Às 16:20 (horário de Brasília), as units da Via Varejo recuavam 5,1 por cento, a 30,05 reais, figurando entre os destaques negativos do Ibovespa, que por sua vez subia 1,4 por cento.

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