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Vendas no varejo da China ficam abaixo do esperado em outubro, apesar de pontos positivos

14 nov 2018 - 07h10
(atualizado às 07h28)
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A China apresentou dados mistos para outubro nesta quarta-feira uma vez que o enfraquecimento das vendas no varejo indicou desaceleração do consumo, mesmo que a aceleração da produção industrial e do investimento sugiram que as medidas de suporte possam estar começando a ter efeito.

Consumidores fazem compras em mercado em Pequim, na China 15/10/2015   REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Consumidores fazem compras em mercado em Pequim, na China 15/10/2015 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

Junto com dados fracos de crédito do dia anterior, as últimas leituras reforçam a visão de que a segunda maior economia do mundo continuará a enfraquecer nos próximos trimestres.

"Medidas, incluindo de financiamento para empresas privadas, precisam de tempo para mostrar resultados. O crescimento do PIB no quarto trimestre pode ir abaixo de 6,5 por cento", disse Wang Jun, economista-chefe do Zhongyuan Bank.

Investidores esperam algum avanço em relação à disputa comercial quando os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, se encontrarem neste mês.

Mas a maior preocupação para a China está em casa, com o consumo doméstico começando a desacelerar em meio à crescente dívida das famílias, enquanto o setor imobiliário continua a esfriar.

As vendas no varejo aumentaram 8,6 por cento em outubro na comparação com o ano anterior, informou a Agência Nacional de Estatísticas, ritmo mais fraco desde maio. Analistas esperavam enfraquecimento apenas marginal ante a taxa de 9,2 por cento de setembro.

Uma das surpresas positivas foi a produção industrial, que avançou 5,9 por cento ante expectativa de leve desaceleração sobre o aumento de 5,8 por cento visto em setembro.

Mas analistas alertaram que a retomada pode ter curta duração, afirmando que as exportações podem cair com força se os EUA avançarem com as fortes altas das tarifas sobre os produtos chineses em janeiro.

Já o crescimento do investimento em ativos fixos acelerou mais do que o esperado, a 5,7 por cento entre janeiro e outubro, Analistas esperavam alta a 5,5 por cento.

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