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Vendas de Natal devem injetar R$ 68,4 bilhões no varejo

O avanço da vacinação e o retorno das festas familiares e de empresas devem impulsionar as compras de presentes e movimentar o comércio este ano

16 nov 2021 - 05h10
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O comércio deverá se beneficiar em grande medida da volta das festas natalinas familiares e corporativas este ano na esteira do progresso da vacinação. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, aproximadamente R$ 68,4 bilhões serão injetados na economia com o movimento de compras de fim de ano.

"Com o avanço da vacinação e o pleno funcionamento das atividades comerciais em todo o País, a expectativa é que 77% dos consumidores presenteiem este ano, retornando ao patamar de consumo pré-pandemia", diz o relatório da pesquisa da CNDL e da SPC Brasil.

Também, segundo o levantamento, é esperado que 123,7 milhões de pessoas devem ir às compras de presentes de Natal, o que leva à projeção da injeção dos R$ 68,4 bilhões na economia.

Ainda segundo o estudo, entre aqueles que não pretendem presentear no Natal, a principal justificativa, apontada por 26% dos entrevistados, é a falta de dinheiro. Outros 19% alegaram falta de costume de presentear no Natal e 16% alegam falta de emprego.

Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, o avanço da vacinação e a reabertura total das atividades comerciais em todo o País trazem uma expectativa para o setor, mesmo em um cenário de dificuldade econômica.

"Este ano será possível realizar festas e eventos sociais e coorporativos. Isso também estimula as compras e o consumo. Apesar do cenário econômico preocupante, a pesquisa demonstra que a força simbólica e cultural do Natal se sobrepõe às adversidades que os brasileiros ainda lidam com a crise econômica. O Natal é o período mais aguardado do ano para consumidores e comerciantes e dá indícios de que a disposição dos brasileiros para consumir está retornando, ainda que aos poucos", destacou Costa.

Estadão
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