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Venda de cimento cresce 7,2% em outubro, diz Snic

7 nov 2025 - 14h10
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A comercialização de cimento no Brasil cresceu 7,2% em outubro sobre um ano antes, para 6,3 milhões de toneladas, em um resultado apoiado por vendas maiores em quase todas as regiões do país no período, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela associação de fabricantes do material, Snic.

Em outubro, a venda de cimento teve a maior expansão na região Norte, onde avançou 17,3% sobre o mesmo mês de 2024. Em seguida, o Nordeste apurou crescimento de 12,1%, para 1,4 milhão de toneladas, sendo acompanhado por alta de 11,5% no Centro-Oeste, onde as vendas somaram 757 mil toneladas no mês passado.

O maior mercado do país, o Sudeste, teve crescimento de vendas de cimento de 5,4% no mês passado sobre um ano antes, atingindo 2,85 milhões de toneladas.

O Sul teve vendas estáveis na mesma comparação, a 986 mil toneladas de cimento, segundo o Snic.

Com o resultado de outubro, que acumulou um crescimento das vendas no país de 3,6%, a 56,57 milhões de toneladas, o Snic já avalia que o setor pode chegar a 3% de crescimento neste ano, uma projeção melhor que a do começo do ano, quando a expectativa era de 1% a 1,5%.

"Essa perspectiva se ancora em duas frentes principais: a força do Minha Casa Minha Vida, que deve gerar uma demanda adicional de 2,5 a 3 milhões de toneladas de cimento por ano, e os investimentos contínuos em infraestrutura, com destaque para habitação e a forte expansão do pavimento de concreto rodoviário e urbano", afirmou o Snic em comunicado à imprensa.

O setor deve apresentar na próxima semana durante a Cop 30 seu plano para alcançar neutralidade de emissões de carbono até 2050. A indústria de cimento é uma das que mais emitem gases causadores do efeito estufa.

Sob o plano, segundo o Snic, o setor de cimento deve apresentar instrumentos de remoções e compensações, como uso de matérias-primas alternativas no processo de fabricação do cimento. A entidade afirma que atualmente o setor de cimento no Brasil tem emissões de 580 quilos de CO2 por tonelada produzida, abaixo da média global de 610.

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