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Usiminas deve manter preços de aço em negociação com montadoras no início de 2026

11 dez 2025 - 15h53
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As negociações da Usiminas com montadoras de veículos que têm contratos que devem ser renovados em janeiro do próximo ano caminham para uma estabilidade de preços no aço a ser fornecido pela siderúrgica, afirmou o vice-presidente financeiro da companhia, Thiago da Fonseca Rodrigues, nesta quinta-feira.

"Vemos uma estabilidade de preços para montadora, o preço atual se mantém para o próximo trimestre", disse Rodrigues em apresentação a investidores e analistas.

Sobre o maior volume de contratos da empresa com o setor automotivo, que vencem em abril, o executivo afirmou que "está muito longe ainda" e evitou fazer projeções.

Para o setor da distribuição, a Usiminas fez um último aumento de preços em outubro, da ordem de 4%, disse Rodrigues, e entende que outros reajustes "são necessários e desejáveis", embora a empresa não tenha nada de concreto ainda.

Na frente de custos, Rodrigues reafirmou que a Usiminas mantém a expectativa de conseguir neste trimestre redução em relação ao terceiro trimestre, mas preferiu evitar fazer projeções para próximos períodos.

Em outubro, o executivo havia dito que a redução de custos no quarto trimestre seria apoiada em preços de matérias-primas e "ganhos de eficiência". No terceiro trimestre, o custo do produto vendido da divisão de siderurgia da empresa foi de R$4.982 por tonelada, uma queda de 2,9% ante o segundo trimestre. Um ano antes, o chamado CPV/tonelada da Usiminas foi de R$5.164.

MINERAÇÃO

Questionado sobre o bilionário projeto de investimento em de mineração chamado "Compactos", há anos em estudos pela companhia, o executivo afirmou que a Usiminas poderá tomar uma decisão sobre sua execução apenas a partir da segunda metade de 2026, "mas também poderia ser em 2027".

A empresa, que vinha avaliando uma capacidade de 10 milhões a 12 milhões de toneladas de minério de ferro por ano para o Compactos, tem estudado mais recentemente a possibilidade de execução em fases do projeto, disse Rodrigues, se referindo sobre uma capacidade inicial de 5 milhões de toneladas.

"Estamos em momento de saber qual a melhor configuração para esse investimento", afirmou.

Enquanto isso, a companhia tem trabalhado para ampliar a vida útil da produção atual de minério, o chamado Projeto Friáveis, para além de 2031. "Temos compromisso de operação do Friável...Seguimos confiantes de que conseguiremos estender a vida útil", disse o executivo.

Entre as alternativas para ampliar a vida útil da produção atual de minério de ferro do grupo estão busca de áreas onde a empresa pode conseguir processar mais material, parcerias com produtores locais e "até adquirir direitos minerários em outras regiões", disse Rodrigues.

Embora a empresa ainda esteja trabalhando no orçamento do próximo ano, o executivo afirmou que o investimento de 2026 não deve ficar muito além dos R$1,5 bilhão projetados para este ano. Enquanto isso, uma eventual distribuição de dividendos segue uma incógnita.

"O correto é manter a liquidez da companhia e entregar esse plano de investimento para os próximos anos", disse Rodrigues, se referindo aos trabalhos na usina em Ipatinga (MG) para recuperação de coquerias, instalação de nova moagem para injeção de carvão pulverizado em alto-forno e um novo gasômetro, que devem consumir um total de R$3,5 bilhões entre 2026 e 2029.

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