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Tempo frio aquece economia de pequenos negócios de vestuário

A estimativa é que o volume de produção ultrapasse mais de 213 milhões de peças para a estação em 2023

30 jun 2023 - 06h10
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Foto: Adobe Stock

Casaco, cachecol, touca e moletom são algumas das peças de vestuário que a estação de inverno pede. Além de aquecer crianças e adultos em grande parte do país, o período possibilita que a economia de pequenos negócios possa aumentar suas vendas. 

De acordo com a estimativa do instituto Inteligência de Mercado (IEME), o setor produzirá mais de 213 milhões de peças em 2023. Em 2022, esses artigos geraram receitas de R$ 8,4 bilhões para a indústria nacional.

Proprietário da M. Alexandre Confecções, Max Alexandre Martins deixou a vida de caminhoneiro e hoje empreende ao lado da esposa. Em Santa Catarina, a empresa produz peças para grandes redes de vestuário do país. Ele conta como está a preparação para o inverno. 

“Muda a estação e as pessoas consomem mais e vemos o aumento da produção também. No início do ano, tivemos que demitir alguns funcionários, nosso faturamento caiu mais de 50%. Agora, já temos negociações que fizemos para o tempo frio e esperamos que a produção retorne forte”, comentou o empresário.

Fábrica da M. Alexandre Confecções, que produz peças para grandes redes de vestuário do país
Fábrica da M. Alexandre Confecções, que produz peças para grandes redes de vestuário do país
Foto: Arquivo Pessoal

Demanda para produtos de temporada

A coordenadora nacional de Moda do Sebrae, Kamila Merle, aponta que o setor deve aproveitar essa mudança na demanda de vestuário e oferecer produtos específicos para a temporada. 

“As empresas podem apresentar opções versáteis para a transição de guarda-roupa, com produtos que podem complementar o look de inverno e serem usados também em outras estações como casacos leves, lenços e sobreposições”, comenta.

Mas ela ressalta que é necessário planejamento. “Há algumas estratégias-chave como acompanhar as tendências de moda da estação, usando a cartela de cores, texturas e modelos da estação, estabelecer parcerias entre marcas de produtos complementares como por exemplo acessórios e criar campanhas de marketing da temporada”, explica Kamila.

Por fim, a coordenadora nacional de Moda do Sebrae destaca que os empresários devem dedicar tempo e atenção à internet e às redes sociais. 

“A internet viabiliza ampliar o mercado. As empresas devem possuir canais de venda online, seja por site próprio, marketplace ou loja digital em rede social. Além disso, devem investir em fotos de qualidade e publicações para mostrar seus produtos, na interação com os clientes e na utilização de estratégias de marketing digital, como anúncios pagos e campanhas de e-mail marketing”, conclui.

Fonte: ASN / Agência Sebrae

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