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Tecnologia impulsiona Wall St após EUA adiarem tarifas contra China

13 ago 2019 - 18h24
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Os mercados de ações nos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira, após um adiamento na aplicação de tarifas sobre importações chinesas atrair compradores de volta ao mercado, num rali generalizado.

Operadores na Bolsa de Valores de Nova York. 13/08/2019. REUTERS/Eduardo Munoz
Operadores na Bolsa de Valores de Nova York. 13/08/2019. REUTERS/Eduardo Munoz
Foto: Reuters

Lideradas pela Apple, as ações de tecnologia conduziram os três principais índices acionários para o azul após o anúncio da postergação das tarifas, que acalmou temores sobre a guerra comercial EUA-China e crescentes sinais de uma iminente recessão.

O representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, disse que os Estados Unidos adiarão a imposição de tarifas adicionais de 10% sobre os principais produtos chineses, incluindo laptops e celulares, tarifas que deveriam entrar em vigor no próximo mês.

"É uma reação às quedas recentes, porque dá algum otimismo do lado comercial", disse Joseph Sroka, diretor de investimentos da NovaPoint. "Estamos chegando ao fim da temporada de balanços, então as notícias geopolíticas e macroeconômicas vão dominar a direção dos mercados nas próximas semanas."

A Apple, provável beneficiária do adiamento da aplicação das tarifas, subiu 4,2% na Nasdaq, enquanto o índice Philadelphia de semicondutores --referência para o desempenho de empresas fabricantes de chips-- ganhou 3,0%.

O índice Dow Jones subiu 1,44%, para 26.279,91 pontos. O S&P 500 ganhou 1,47%, para 2.926,23 pontos. E o Nasdaq Composto teve alta de 1,95%, para 8.016,36 pontos.

Todos os 11 setores principais do S&P 500 fecharam em alta, com tecnologia e consumo discricionário liderando os ganhos percentuais.

Do lado macro, a inflação ao consumidor dos EUA acelerou em julho, com o núcleo do índice em alta de 2,2% na base anual, maior ganho em seis meses e bem acima da meta de 2% do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).

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