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Taxa de desemprego sobe para 12,4%, mostra IBGE

Resultado divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ficou acima dos 12% do período anterior

29 mar 2019 - 09h14
(atualizado às 09h20)
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A taxa de desemprego no trimestre que terminou em fevereiro foi de 12,4%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na manhã desta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como previsto por analistas, o resultado foi menor em comparação ao mesmo período concluído em fevereiro de 2018, de 12,60%. O resultado ficou acima, no entanto, dos 12% registrados no período imediatamente anterior, também dentro do esperado pelo do mercado.

De acordo com as expectativas de 25 instituições consultadas na pesquisa do Projeções Broadcast, o intervalo de previsões para o dado sem ajuste era de 12,30% a 12,60%, com mediana de 12,50%.

Segundo especialistas, sazonalidade desfavorável foi um dos fatores a impulsionar a desocupação.
Segundo especialistas, sazonalidade desfavorável foi um dos fatores a impulsionar a desocupação.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil / Estadão Conteúdo

A sazonalidade desfavorável foi citada pelos economistas como um dos fatores a acentuar a desocupação no trimestre, já que o início do ano é marcado pela dispensa de trabalhadores contratados temporariamente no quarto trimestre. Além da influência típica do período, o desempenho esperado confirma o quadro fraco do mercado de trabalho.

O governo adota uma postura cautelosa ao avaliar alguns sinais de melhora do emprego, como o retratado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro. No segundo mês do ano, houve a criação de 173.139 vagas formais, o melhor resultado para o mês. "É importante ter prudência e cautela com números do Caged", disse na semana passada o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo.

De acordo com o secretário, todos os setores indicam recomposição de investimentos e retomada do emprego, há sinal de retomada, mas a sequência de resultados positivos depende de continuidade de aprovação de medidas e reformas pelo governo e pelo legislativo.

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