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Shell diz que divisão de atividades do grupo não funcionaria na vida real

28 out 2021 - 16h09
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A petroleira anglo-holandesa Shell reagiu nesta quinta-feira contra o apelo de um fundo ativista para a separação da empresa, com altos executivos dizendo que seus negócios funcionam melhor juntos do que separados.

Marca da Shell
Marca da Shell
Foto: Reuters

O fundo de hedge Third Point, que construiu uma grande participação na Shell, pediu na quarta-feira que a grande empresa de petróleo se divida em várias empresas para melhorar seu desempenho.

O impulso foi o mais recente ataque contra as gigantes globais de petróleo e de gás, que enfrentaram apelos de governos e investidores preocupados com o clima para migrar para energia renovável e, ao mesmo tempo, atender aos altos níveis atuais de demanda por combustível fóssil.

A Shell, junto com outras grandes petroleiras europeias, estabeleceu metas para se afastar lentamente da produção de petróleo, ao mesmo tempo que investe em fontes de energia não fósseis, como energia solar e eólica.

O bilionário Daniel Loeb, que dirige a Third Point, disse na quarta-feira que a empresa está sendo empurrada em "muitas direções diferentes" e que deveria considerar separar seu legado de produção de energia de negócios de gás natural liquefeito, renováveis e comercialização, uma ideia que os representantes da empresa rejeitaram.

A Shell divulgou lucro de 4,13 bilhões de dólares no terceiro trimestre na quinta-feira, abaixo das previsões dos analistas.

"Não é pela divisão que vamos enfrentar os desafios climáticos", disse Naïm Abou-Jaoudé, chefe-executivo da gestora de investimentos Candriam, que disse que a estratégia da Shell de investir em novas alternativas de energia ao longo do tempo e gradualmente eliminar os combustíveis fósseis seria mais fácil como uma única empresa.

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