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Segurança é a maior preocupação de quem investe em criptomoeda

Pesquisa da Kaspersky identifica as principais barreiras à adoção de criptomoedas: veja os resultados

3 mai 2023 - 06h25
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Foto: Freepik

A recente pesquisa da Kaspersky mostrou que a instabilidade é uma das principais barreiras para a adoção à criptomoeda no Brasil entre quem ainda não investe nessa modalidade. Porém, entre quem é investidor, a segurança é uma preocupação para a maioria dos entrevistados..

Entre os entrevistados brasileiros que investem em criptomoedas, 63% se classificam como newbies – ou seja, começaram na área há menos de um ano – e 37% já se enxergam como pro. Quando questionados se eles têm preocupações de segurança online, 55% indicaram os golpes online por e-mail ou telefone.

O curioso é que a mesma quantidade de respondentes também indicou os golpes com temas de criptomoedas, por exemplo, corretoras falsas ou esquemas fraudulentos usando criptoativos, como uma grande preocupação. 

Outros temas que geram inquietude no Brasil são os vazamentos de dados pessoais (53%), malware para celulares e tablets (51%), interceptação de dados enquanto usam Wi-Fi públicas (50%) e roubo de senhas via sites e e-mails falsos (49%).

Golpes online assustam os investidores

Para Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise para a América Latina da Kaspersky, as preocupações dos brasileiros refletem a tendência de crescimento de golpes online usando o tema de criptomoeda. O principal destaque são as mensagens falsas, que cresceram 40% em 2022 em comparação com o ano anterior.

“O phishing é a principal tática do cibercrime brasieliro, pois ele é barato e o brasileiro é muito criativo – o que permite criar iscas convincentes. Outro método forte por aqui são os trojans bancários. O Ghimob em 2020 foi o primeiro trojan RAT para celular preparado para roubar carteiras digitais. Hoje, praticamente todo malware financeiro criado no Brasil também mira os criptoativos de suas vítimas”, alerta o diretor.

Para se proteger desse tipo de ameaça, o diretor recomenda muita cautela e informação. 

“As criptomoedas são um investimento novo e, infelizmente, ainda não regulado no Brasil. É preciso se informar bem sobre os tipos de investimento e quais são as empresas por trás das operações. Essa é a parte mais difícil. Já para evitar os golpes online, basta seguir as mesmas regras básicas: checar os endereços antes de clicar, não informar dados pessoais em sites desconhecidos e tomar cuidado ao abrir anexos ou baixar programas no celular”, afirma Assolini.

Recentemente, a Kaspersky lançou recursos especiais para a proteção de criptomoedas e carteiras digitais, que estão presentes em todos os produtos para o consumidor final.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da COMPASSO, agência de conteúdo e conexão.

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