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Sabesp compra 70% da Emae por R$ 1,1 bi em negócio com Eletrobras e Vórtx

Operação está sujeita à aprovação das autoridades regulatórias e concorrenciais, entre outras condições suspensivas

5 out 2025 - 12h25
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A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) comprou 70% do controle da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) por R$ 1,131 bilhão, em operação que envolve a Vórtx Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e a Eletrobras. Com a aquisição, a Sabesp passará a deter 70,1% do capital total da Emae. O negócio está sujeito à aprovação das autoridades regulatórias e concorrenciais, entre outras condições suspensivas.

Nesta segunda-feira, 6, a partir das 10 horas, a Sabesp realizará conferência telefônica com investidores para mais esclarecimentos sobre a operação.

A companhia explica que o negócio representa um marco estratégico, com benefícios em duas frentes: segurança hídrica e ativos elétricos. No primeiro caso, informa em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a aquisição permitirá integrar os sistemas Guarapiranga e Billings. Assim, haverá maior flexibilidade na gestão dos recursos hídricos da região metropolitana de São Paulo, ampliando a segurança do abastecimento e potencializando os usos múltiplos desses mananciais.

A histórica usina hidrelétrica Henry Borden, na Serra do Mar, faz parte do patrimônio da Emae
A histórica usina hidrelétrica Henry Borden, na Serra do Mar, faz parte do patrimônio da Emae
Foto: Robson Fernandjes/Estadão / Estadão

Em relação aos ativos elétricos, a Emae dispõe de um portfólio com geração de caixa sólida, sustentado por contratos de longo prazo indexados à inflação, o que contribui para a estabilidade financeira e a geração sustentável de valor.

"Ao unir a segurança hídrica ao potencial energético, a aquisição amplia a sinergia entre os negócios da Companhia e consolida uma base mais robusta para enfrentar os desafios climáticos e de demanda crescente por serviços essenciais", afirma.

O acordo com a Vórtx envolve 74,9% das ações ordinárias da Emae, por R$ 59,33 cada. A distribuidora de títulos atua como agente fiduciário e representa os debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures Simples, não conversíveis em ações, da Phoenix Água e Energia S.A., que adquiriu o controle da Emae no leilão de privatização.

Já com a Eletrobras, a Sabesp, por meio de uma subsidiária, comprou 14.856.900 das ações preferenciais da Emae (66,8%), a R$ 32,07 por papel, num total de R$ 476,5 milhões. A transação inclui a possibilidade de pagamentos de earn-out (pagamento contingente) no futuro.

"A operação reforça o compromisso da Eletrobras com a simplificação de sua estrutura e a eficiência na alocação de capital, conforme previsto em seu Plano Estratégico", afirma a Eletrobras - Centrais Elétricas Brasileiras S.A. em comunicado à CVM na manhã deste domingo, 5.

Conforme a Sabesp, as transações foram negociadas separadamente com as respectivas contrapartes e suas consumações dependerão do cumprimento das condições acordadas.

Estadão
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