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Presidente do Bradesco sabia sobre ações ilícitas, diz PF

1 jun 2016 - 18h24
(atualizado às 18h24)
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Intermediações telefônicas realizadas pela Polícia, deram detalhes sobre as conversas do grupo com intermediários do Bradesco
Intermediações telefônicas realizadas pela Polícia, deram detalhes sobre as conversas do grupo com intermediários do Bradesco
Foto: Ministério da Justiça- Flickr/FotoIsaac AmorimAGMJ / O Financista

A Polícia Federal afirma em seu relatório de indiciamento contra executivos do Bradesco que o presidente do banco, Luiz Trabuco, era informado sobre as ações ilícitas realizadas no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Federais). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O jornal informa que, segundo a PF, os donos da empresa acusada se reuniam com ex-integrantes do Carf e auditores da Receita Federal para negociar com o Bradesco a contratação para atuar no processo do banco no Carf, que envolvia a cobrança de R$ 2,7 bilhões em dívidas com a Receita.

Intermediações telefônicas realizadas pela Polícia, deram detalhes sobre as conversas do grupo já denunciado com intermediários do Bradesco.

O indiciamento de Trabuco e de outras nove pessoas se baseia nessas intercepções.

Outro lado

O Bradesco negou na terça-feira (31) que tenha contratado serviços oferecido pelo grupo investigado na operação Zelotes.

O banco afirmou em comunicado que foi derrotado por seis votos a zero em julgamento do Carf e que Trabuco não participou de qualquer reunião com o grupo citado.

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