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Petróleo fecha em queda diante de temores com relações EUA-China

13 mai 2019 - 16h46
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Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão desta segunda-feira, 13, em baixa e abandonaram os ganhos vistos no início do dia, quando foi informado que dois navios-tanque que transportavam petróleo saudita foram atacados. As renovadas tensões comerciais entre Estados Unidos e China voltaram a afetar os preços do óleo, que terminaram o dia no negativo.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para entrega em junho recuou 1,00%, para US$ 61,04 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para julho fechou em queda de 0,55%, para US$ 70,23.

Os ganhos iniciais do petróleo devido a ataques a petroleiros sauditas foram completamente revertidos no início da tarde.

"Sem mais evidências ou detalhes sobre os navios sauditas e sem armas de fogo, a narrativa retornou ao impasse comercial sino-americano", disse o estrategista-chefe de energia da Macro Risk Advisors, Chris Kettenmann. "Basicamente, o que começou como uma história geopolítica para os mercados de petróleo nesta manhã agora alcançou as vendas nos mercados."

Nas últimas três semanas, os futuros de petróleo recuaram, mas se recuperara rapidamente nesta segunda-feira depois que dois petroleiros sauditas foram sabotados em um ataque no fim de semana perto do Estreito de Ormuz.

As tensões militares no Golfo Pérsico vêm depois que os EUA intensificaram suas sanções contra o Irã e disseram que estavam enviando um porta-aviões para a região.

"Acreditamos que esse evento no Golfo Pérsico forçará o complexo petrolífero a manter um elemento de risco geológico de cerca de US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões", disse o presidente da Ritterbusch & Associates, Jim Ritterbusch.

Para ele, contudo, o incidente e seu impacto sobre os preços podem dar aos sauditas ainda mais motivos para aumentar a produção, algo que Washington pede para amenizar os preços da gasolina ao consumidor americano. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão
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