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Petrobras despenca 10% e leva Bovespa a fechar em baixa

O Ibovespa fechou em queda de 1,85%, a 47.694 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,9 bilhões

29 jan 2015 - 18h25
(atualizado em 29/1/2015 às 09h13)
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Unos operadores en la bolsa de valores de Sao Paulo, oct 24 2008. Las acciones de Brasil avanzaban el miércoles hacia su segunda alza consecutiva a medida que el índice Bovespa rozaba los 53.000 puntos, en medio de la expectativa por el próximo anuncio de un nuevo ministro de Hacienda y su equipo económico para el segundo mandato de la presidenta Dilma Rousseff.
Unos operadores en la bolsa de valores de Sao Paulo, oct 24 2008. Las acciones de Brasil avanzaban el miércoles hacia su segunda alza consecutiva a medida que el índice Bovespa rozaba los 53.000 puntos, en medio de la expectativa por el próximo anuncio de un nuevo ministro de Hacienda y su equipo económico para el segundo mandato de la presidenta Dilma Rousseff.
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

A frustração do mercado com o balanço trimestral da Petrobras, divulgado sem a esperada baixa contábil que daria a investidores uma orientação sobre o valor justo dos ativos da petroleira, derrubou as ações da estatal em mais de 10% e carregou para baixo o principal índice da bolsa paulista nesta quarta-feira (28).

A estatal, cujas ações combinadas tiveram peso de 8,3% na composição do índice desta sessão, exerceu a maior influência de baixa sobre o Ibovespa, após a divulgação nesta madrugada dos números não auditados do terceiro trimestre.

O Ibovespa fechou em queda de 1,85%, a 47.694 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,9 bilhões. Os papéis preferenciais da Petrobras perderam 11,21%, e os ordinários caíram 10,48%, tirando mais de 400 pontos do índice brasileiro.

Em relatórios, analistas ressaltaram que a divulgação do balanço atendeu apenas obrigações com credores e não deu uma dimensão das perdas decorrentes de sobrepreço nos contratos que, conforme investigação do Ministério Público Federal, beneficiou ex-funcionários, executivos de fornecedoras e políticos em esquema de corrupção.

"Isso é bastante frustrante, dado que todos esperavam por estes números para ter um algum dimensionamento das perdas e do valor dos ativos da empresa", escreveram analistas da Planner em relatório.

Embora não tenha efetivamente reduzido o valor de seus ativos, a Petrobras apresentou um cálculo indicando potenciais baixas contábeis de mais de R$ 60 bilhões. Anda assim, a preocupação de investidores sobre a saúde financeira da estatal deve continuar, já que se desconhece o nível exato do ajuste a ser feito nos ativos imobilizados.

Ajuste fiscal do Levy

Além da situação delicada da Petrobras, também repercutiu nos mercados brasileiros a percepção de que o ajuste fiscal comandado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, terá que passar por rodadas de negociação antes de ser colocado em prática.

"Não será fácil, e os mercados vão precificando isso, após semanas de maior euforia e otimismo... Começamos a ouvir críticas às mudanças, à medida que os ajustes são anunciados", disse a corretora Guide Investimentos.

Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em foto de arquivo em Brasília. 01/08/2014
Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em foto de arquivo em Brasília. 01/08/2014
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Na terça-feira, o presidente-executivo do Credit Suisse no Brasil, José Olympio Pereira, disse que o governo federal dará um sinal negativo para o mercado se voltar atrás nas medidas de ajuste do seguro-desemprego anunciadas recentemente. 

Outras ações

Ações de bancos como Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco seguiram a Petrobras entre as maiores pressões negativas do Ibovespa do dia, além da companhia de educação Kroton.

A construtora e incorporadora PDG Realty perdeu 5%, com o mercado ainda pessimista sobre as perspectivas para seus resultados. No campo positivo, o destaque foram as ações da fabricante de cigarros Souza Cruz.

O mercado também ficou na defensiva antes da decisão do Federal Reserve, banco central americano, à espera de sinais sobre quando os juros começarão a subir na maior economia do mundo.

Logo após o fechamento dos mercados brasileiros, o Fed repetiu que continuará "paciente" para elevar os juros e disse que a economia dos EUA está nos trilhos, apesar das turbulências em outros mercados ao redor do mundo.

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