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Oferta de blocos de petróleo próximos a Abrolhos está na mira da Justiça, diz ANP

9 out 2019 - 13h37
(atualizado às 14h13)
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A oferta de sete blocos exploratórios de petróleo próximos ao Arquipélago dos Abrolhos, em leilão previsto para quinta-feira, está mantida, mas sob o crivo do poder judiciário, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta quarta-feira em seu site.

Vestidos de baleia, ativistas do Greenpeace protestam contra exploração de petróleo em Abrolhos 
30/08/2011
REUTERS/Sergio Moraes
Vestidos de baleia, ativistas do Greenpeace protestam contra exploração de petróleo em Abrolhos 30/08/2011 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

O anúncio foi feito após determinação da Justiça Federal na Bahia, que determinou ser necessário que a ANP informasse ao público a existência de ação movida pelo Ministério Público, que pede a exclusão das áreas localizadas nas bacias de Camamu-Almada e Jacuípe previstas para o certame.

Além das duas bacias, a licitação prevê a oferta de blocos nas bacias de Pernambuco-Paraíba, Campos e Santos. No total, está prevista a oferta de 36 blocos sob regime de concessão, fora da região delimitada do pré-sal.

Segundo a ANP, o bloco do certame mais próximo a Abrolhos fica a 300 quilômetros de distância.

A oferta de blocos próximos a Abrolhos ocorre em um momento em que as praias do Nordeste estão sendo atingidas há mais de um mês por um petróleo ainda de origem misteriosa.

Segundo o porta-voz do Greenpeace para assuntos de clima e energia, Thiago Almeida, o Brasil tem mostrado despreparo para lidar com os danos causados pelo petróleo no litoral nordestino.

O Ibama, a Marinha e a Petrobras têm trabalhado para reduzir os impactos causados pelo petróleo e na remoção da substância do mar.

O petróleo que tem atingido as praias muito provavelmente é de origem venezuelana, disse nesta quarta-feira o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

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