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Notre Dame Intermédica compra Grupo Medisanitas Brasil em negócio de R$1 bi

26 ago 2020 - 09h16
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A Notre Dame Intermédica fechou acordo para a compra do Grupo Medisanitas Brasil, com o valor da transação fixado em 1 bilhão de reais, de acordo com fato relevante da empresa de saúde nesta quarta-feira.

Profissionais da saúde em hospital de Porto Alegre (RS) em meio à pandemia de coronavírus 
17/04/2020
REUTERS/Diego Vara
Profissionais da saúde em hospital de Porto Alegre (RS) em meio à pandemia de coronavírus 17/04/2020 REUTERS/Diego Vara
Foto: Reuters

O preço de aquisição será pago à vista, na data de fechamento da operação, acrescido do caixa líquido, sendo que 100 milhões de reais serão destinados a constituição de uma conta garantia (escrow) para contingências futuras.

"A transação será paga através de recursos próprios das controladas e linhas de crédito já alinhadas com instituições financeiras", detalhou a Notre Dame Intermédica.

Segundo a companhia, o preço de aquisição representará um múltiplo implícito estimado de 12,5 vezes Ebitda 2021 quando consideradas as sinergias planejadas para o primeiro ano da operação.

O Grupo Medisanitas Brasil concentra as operações brasileiras do grupo colombiano Keralty (especialistas em saúde integrada com atuação no Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, México, Estados Unidos, Europa, Indonésia e Filipinas).

A empresa registrou em 2019 faturamento líquido consolidado de 572 milhões de reais, com sinistralidade caixa (Cash MLR) de 82,3%. O grupo possui uma carteira de aproximadamente 340 mil beneficiários de planos de saúde e 3 mil beneficiários dental, localizados majoritariamente em Minas Gerais.

Além disso, o Grupo Medisanitas Brasil conta com uma rede própria verticalizada no Estado de Minas Gerais que inclui 1 hospital (58 leitos), 1 pronto-socorro autônomo, 5 centros clínicos, 5 laboratórios de análises clínicas, 3 clínicas odontológicas, 1 centro oftalmológico e 1 clínica oncológica.

A conclusão da aquisição está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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