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Nissan e Mercedes alertam sobre crise de fornecimento de chips

29 out 2025 - 08h25
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A Nissan Motor e a Mercedes-Benz alertaram sobre o agravamento da crise no fornecimento de semicondutores nesta quarta-feira, destacando as crescentes repercussões da disputa entre a Holanda e a China sobre a fabricante holandesa de chips Nexperia.

O impasse comercial e de propriedade intelectual entre a China e o governo holandês sobre a Nexperia, cujos chips são amplamente utilizados em componentes automotivos, é o mais recente desafio para um setor que já está lutando contra as tarifas dos EUA e as restrições chinesas de terras raras.

O alerta é também um lembrete da vulnerabilidade dos fabricantes de automóveis diante dos atritos comerciais entre a China e o Ocidente.

A China proibiu as exportações de produtos acabados da Nexperia de suas fábricas chinesas depois que o governo holandês, em setembro, assumiu o controle da fabricante de chips, alegando preocupação com a possível transferência de tecnologia para a matriz chinesa da Nexperia, a Wingtech .

A empresa chinesa foi apontada pelos Estados Unidos como um possível risco à segurança nacional.

"Não é uma questão pequena, é uma questão grande", disse o diretor de desempenho da Nissan, Guillaume Cartier, aos repórteres quando perguntado sobre o impacto no fornecimento de chips.

"No momento, não temos visibilidade total".

Cartier, em uma entrevista em grupo no Japan Mobility Show, em Tóquio, disse que a montadora estava "bem até a primeira semana de novembro" em termos de fornecimento de chips.

Embora fosse possível ter uma noção do estado do fornecimento em seus principais fornecedores, ficou mais difícil no final da cadeia de suprimentos, disse ele.

A fabricante de automóveis alemã Mercedes-Benz está agora procurando outros fornecedores pelo mundo, disse o presidente-executivo Ola Kaellenius nesta quarta-feira.

Kaellenius também disse que era difícil prever como a situação se desenrolaria.

No Brasil, um importante centro automotivo, algumas montadoras de automóveis podem paralisar suas produções dentro de duas a três semanas se uma crise internacional na oferta de chips persistir, afirmou na terça-feira o secretário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços Uallace Moreira.

O governo brasileiro está entrando em contato com as autoridades chinesas para encontrar uma solução, disse Moreira.

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