O novo influenciador da sua marca pode ter quatro patas
Fundadores da Budz ressaltam que o mercado movimenta mais de R$ 75 bilhões
O mercado pet brasileiro movimenta mais de R$ 75 bilhões, impulsionado por lares com pets e estratégias de marcas que exploram conexões emocionais para engajamento e inovação.
Os pets estão deixando de ser apenas parte da família para se tornarem centro das decisões de consumo no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 70% dos lares brasileiros têm ao menos um animal de estimação, colocando o país como o 3º maior mercado pet do mundo, com mais de 160 milhões de pets e um faturamento que ultrapassou R$ 75,4 bilhões em 2024.
Por outro lado, os números por si só não contam toda a história envolvendo o universo pet. O que realmente transforma esse mercado é o fator emocional. De acordo com pesquisa feita pela Nielsen, cerca de 67% dos tutores afirmam escolher produtos ou serviços com base no bem-estar de seus pets, uma demonstração clara de que os animais influenciam diretamente o comportamento de consumo.
Segundo Rodrigo Gomes, cofundador e CEO da Budz, uma pet tech brasileira que utiliza inteligência artificial para empoderar tutores no cuidado com seus pets, o universo pet se tornou uma ponte emocional poderosa entre as marcas e as pessoas. “Hoje, as marcas que se conectam com esse público não estão apenas vendendo produtos, mas conseguindo gerar experiências com valor afetivo”, afirma.
Grandes marcas já entenderam a força dos pets e começaram a investir de forma efetiva nesse setor. Empresas como Amazon, Spotify, Ikea, Toyota, Airbnb, Starbucks e diversas outras já incluíram os pets em suas estratégias de marketing e produtos. Desde a criação de lojas exclusivas para pets, até playlists personalizadas para cães e gatos, móveis voltados para animais e drinks adaptados para pets.
Jaimes Almeida Neto, cofundador e CRO da Budz, explica que essas iniciativas costumam render resultados bastante expressivos, como aumento no alcance orgânico, engajamento emocional nas redes sociais e PR espontâneo. Dados do setor apontam que as campanhas voltadas ao universo pet podem gerar até 3 vezes mais engajamento nas redes sociais, com menor saturação e maior conexão emocional.
“As empresas em geral precisam começar a perceber o quanto antes que o mercado pet deixou de ser um nicho há muito tempo, visto o tamanho do seu potencial de vendas e a forma que impacta as pessoas no Brasil e no mundo inteiro. A pergunta já não é mais se devemos falar com tutores de pets, e sim como fazer isso de forma relevante, estratégica e criativa”, reforça Jaimes.
Diante deste cenário, bancos, e-commerces, seguradoras, operadoras de cartão de crédito, empresas do varejo, alimentação e muitas outras já estão criando benefícios voltados para os tutores de pets. Neste sentido, a Budz se destaca como uma solução para empresas que desejam inovar em seus benefícios ou agregar valor aos serviços. Seja para colaboradores ou clientes, o app se posiciona como um diferencial competitivo.
De acordo com Rafael Rojas, cofundador e CTO da Budz, benefícios que incluem cuidados com pets se tornam cada vez mais valorizados, por essa razão, empresas que oferecem esse cuidado se destacam e atraem talentos.
“Estamos em tratativa com diversas empresas de diferentes setores que já entenderam que associar suas marcas ao mercado pet é uma forma de criar conexões verdadeiras com seus consumidores”, finaliza.
(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.