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3 caminhos encontrar trabalho em empresas no exterior

Visibilidade, relacionamento e estratégia formam um conjunto de ferramentas que aumenta as chances de entrada no mercado global

24 set 2025 - 19h31
(atualizado em 24/9/2025 às 11h14)
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Vivemos um novo mundo do trabalho. Mais descentralizado, remoto e conectado do que nunca. Nesse cenário, cresce o número de profissionais que atuam para empresas estrangeiras sem necessariamente deixar seus países de origem. São os chamados global workers, pessoas que exercem funções globais, com remuneração em moedas fortes e maior liberdade geográfica e de tempo.

É possível trabalhar em empresas no exterior sem deixar o seu país de origem
É possível trabalhar em empresas no exterior sem deixar o seu país de origem
Foto: eamesBot | Shutterstock / Portal EdiCase

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Para quem deseja seguir esse caminho, é importante entender como, na prática, essas oportunidades se materializam. De forma geral, há três vias principais de entrada nesse universo:

1. Ser encontrado de forma passiva

Essa é a forma mais passiva de acesso, mas também uma das mais celebradas: ser abordado por recrutadores internacionais. Isso acontece, especialmente com profissionais que têm boa presença digital, perfis completos em plataformas como LinkedIn e formações muito valorizadas pelo mercado.

Porém, confiar apenas nisso pode ser ilusório. A ideia de que basta ter um "currículo matador" e esperar ser descoberto não condiz com a realidade para a maioria. Visibilidade ajuda, mas é preciso desenvolver as outras formas de acesso às oportunidades.

As conexões são essenciais para quem deseja trabalhar com empresas sediadas no exterior
As conexões são essenciais para quem deseja trabalhar com empresas sediadas no exterior
Foto: insta_photos | Shutterstock / Portal EdiCase

2. Construir conexões e saber aproveitá-las

Cerca de um terço das pessoas que ingressam em posições internacionais o fazem por meio de indicações ou conexões. É o chamado networking, que, no contexto atual, deixou de ser aquele formato tradicional de eventos formais e troca de cartões. Hoje, o que conta é a construção de relações reais, com escuta genuína e trocas contínuas.

Costumo chamar esse movimento mais espontâneo e natural de netplaying: criar conexões a partir do próprio círculo colegas de trabalho, ex-chefes, amigos, familiares com interesse genuíno e sem esperar algo em troca. Conversas informais e interações sinceras costumam ser mais eficazes do que abordagens frias ou roteirizadas.

3. Busca ativa com estratégia e método

Por fim, há o caminho do search ativo: pesquisar, mapear e aplicar estrategicamente para vagas. Isso exige mais do que envio de currículos em massa. Envolve identificar empresas com políticas de contratação remota, adaptar nossas narrativas ao contexto global e entender as regras do jogo de cada mercado.

Também exige autoconhecimento: saber o que cada um tem a oferecer, o que o mercado valoriza e como posicionar isso de forma clara e atrativa. É o caminho mais trabalhoso e o menos debatido por especialistas de carreiras.

Esses três caminhos não são excludentes, eles se complementam. Visibilidade, relacionamento e estratégia formam um conjunto de ferramentas que aumenta as chances de entrada no mercado global. O que não funciona é a espera passiva, baseada apenas em fórmulas prontas. O mundo do trabalho mudou e as formas de acesso às oportunidades também.

Por Gustavo Sèngès

Especialista em carreiras globais, country manager na HireRight e autor do livro "Global Workers: escolha seu melhor futuro".

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